Na última postagem de nossa coluna “um pouco da história de nossa Arquidiocese”, fizemos alguns apontamentos acerca do Cemitério Nossa Senhora da Soledade, sobre o que lá escrevemos, vale lembrar do pouco tempo, cerca de 30 anos, em que este serviu a população belemense. Com o fechamento deste, se mandou construir o Cemitério Santa Izabel, que a época ficava cerca de uma légua da cidade, o que não ameaçava a higiene pública, fato este que foi uma das razões do fechamento do Cemitério da Soledade.
Por outro lado, o Cemitério Santa Izabel começou a ganhar as feições que tem hoje a partir de 1890, quando pelo decreto 789 os cemitérios passaram a ser geridos pelo poder público e não eclesiástico, sendo assim passou da tutela da Santa Casa de Misericórdia para as mãos da Intendência (Prefeitura) Municipal de Belém. Na ocasião, o campo santo ganhou tamanho com várias desapropriações empreendidas pelo intendente Senador Antônio Lemos, bem como ganhou Capela que hoje conhecemos.
O Cemitério tem por Pórtico uma grande estrutura em ferro, onde inicia uma alameda ladeada por árvores e jazidos dos mais belos onde repousam a espera da ressurreição os restos de ilustres figuras, a alameda de cerca de 15 metros termina em uma capela gótica, onde dentro há um único nicho e ao centro um apoio para se colocar o féretro para a encomendação.
Apesar de atualmente a área ao redor do cemitério ser densamente povoada, este continua em franco funcionamento, já tendo ultrapassado a marca de um século, o que o coloca bem a frente de seu antecessor.
Capela do Cemitério - início do séc. XX |
Albúm de Belém-Pará. Belém: Edição F. A . Fidanza, 1902.
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