terça-feira, 31 de agosto de 2010

Coroinhas Festejam São Tarcísio - Voz de Nazaré

Com o tema "Beber na verdadeira fonte", pelo quarto ano consecutivo, cerca de 2 mil coroinhas da Arquidiocese de Belém promovem a festividade de São Tarcísio, o santo padroeiro dos servidores do altar. A festividade teve início no sábado, 7, e segue até o dia 14, quando os devotos e acólitos homenagearão o padroeiro com procissão e Missa Solene.

De acordo com o padre Wirenberg Silva, diretor espiritual do movimento de acólitos na Arquidiocese, as principais lições que o santo deixa hoje para a juventude é o serviço e o amor a Cristo na Eucaristia, "São Tarcísio é um exemplo para todos nós, pois diante de um mundo hedonista e totalmente violento, Tarcísio derrama seu sangue por amor de quem primeiro derramou o sangue por todos nós, Jesus Cristo", disse o padre.

A programação deste ano teve início com uma espiritualidade no Santuário de Fátima. O tema "Beber na verdadeira fonte" foi refletido pelos jovens coroinhas, conduzidos pelo vigário paroquial de Santa Teresinha do Menino Jesus, Jurunas, padre André Teles, que usou a parábola da samaritana como elo ao tema central da festa desse ano, que teve base no Encontro do Papa Bento XVI com os coroinhas da Europa, ocorrido no dia 4, no Vaticano. A festividade encerra-se com procissão no dia 14, a partir das 7h30, com a concentração na Paróquia de São Francisco de Assis - Capuchinhos, em São Brás, e seguirá até a igreja de São José de Queluz. Na chegada, o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, presidirá missa solene de encerramento da festividade.

História

Segundo a tradição, Tarcísio nasceu por volta do ano 245 d.C, tornando-se órfão aos 7 anos de idade. Foi adotado por uma família cristã e batizado no cristianismo, e teve uma vida exemplar de serviço às funções litúrgicas, nessa época, havia perseguição aos que se declaravam cristãos, quando descobertos, ficavam presos e eram condenados a morte. Foi assim que certa vez, na véspera de várias execuções, o Papa Sisto II não sabia como levar a comunhão aos prisioneiros, foi então quando o jovem Tarcísio, que contava com 12 anos, se ofereceu para levar a comunhão aos cristãos aprisionados. O Papa não aceitou, porém Tarcísio insistiu e alegou que sua "juventude seria um refúgio para a Eucaristia", querendo dizer com isso que ninguém desconfiaria de uma criança. O Papa então cedeu ao pedido. Foi assim que indo então ao presídio, alguns jovens notaram sua conduta suspeita. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Conta a tradição que a teca com as hóstias entranhou em seu peito.

Fonte: Fundação Nazaré
Link para a Reportagem: http://www.fundacaonazare.com.br/voz/ler.php?id=3718&edicao=116

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Palavras do Santo Padre aos Acólitos do mundo inteiro

AUDIÊNCIA GERAL - SÃO TARCÍSIO

Peregrinação Internacional dos Acólitos

Praça de São Pedro

Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

Prezados irmãos e irmãs,

Desejo manifestar a minha alegria por estar hoje aqui no meio de vós, nesta Praça, onde vos congregastes em festa para a presente Audiência geral, que conta com uma presença tão significativa da grande Peregrinação europeia dos acólitos! Amados rapazes, moças e jovens, sede bem-vindos! Dado que a vasta maioria dos acólitos presentes na Praça são de expressão alemã, dirigir-me-ei a eles principalmente na minha língua materna.

Queridos acólitos e queridas acólitas, caros amigos e estimados peregrinos de língua alemã, bem-vindos aqui a Roma! Saúdo todos vós do íntimo do coração. Juntamente convosco, saúdo o Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone; ele chama-se Tarcísio, como o vosso Padroeiro. Tivestes a gentileza de o convidar, e ele, que tem o nome de São Tarcísio, sente-se feliz por estar aqui no meio dos acólitos do mundo e entre os acólitos de expressão alemã. Saúdo os dilectos Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, bem como os Diáconos, que quiseram participar na presente Audiência. Agradeço de coração ao Bispo Auxiliar de Basileia, D. Martin Gächter, Presidente do "Coetus internationalis ministrantium", as palavras de saudação que me dirigiu, o grandioso dom da estátua de São Tarcísio e o lenço que me ofereceu. Tudo isto me faz recordar o período em que também eu fui um menino de coro. Agradeço-lhe, em vosso nome, também o grande trabalho que ele realiza no meio de vós, juntamente com os colaboradores e com quantos tornaram possível este alegre encontro. Depois, dirijo o meu agradecimento aos promotores suíços e àqueles que trabalharam de vários modos para a realização da estátua de São Tarcísio.

Sede numerosos! Já quando sobrevoei a Praça de São Pedro de helicóptero pude ver todas as cores e a alegria que está presente nesta Praça! Desde modo, vós não apenas criais um ambiente de festa nesta Praça, mas alegrais ainda mais o meu coração! Obrigado! A estátua de São Tarcísio chegou até nós após uma longa peregrinação. Em Setembro de 2008 foi apresentada na Suíça, na presença de 8.000 acólitos: sem dúvida, alguns de vós estavam lá presentes. Da Suíça, ela passou por Luxemburgo e chegou até à Hungria. Hoje, nós recebemo-la festivos, contentes por poder conhecer melhor esta figura dos primeiros séculos da Igreja. Depois a estátua – como já nos disse D. Gächter – será colocada nas catacumbas de São Calisto, onde São Tarcísio foi sepultado. Os bons votos que formulo a todos vós é a fim de que aquele lugar, ou seja, as catacumbas de São Calisto e esta estátua, possa tornar-se assim um ponto de referência para os acólitos e para aqueles que desejam seguir Jesus mais de perto através da vida sacerdotal, religiosa e missionária. Todos podem olhar para este jovem corajoso e forte, renovando o compromisso de amizade com o próprio Senhor para aprender a viver sempre com Ele, seguindo o caminho que ele nos indica com a sua Palavra e o testemunho de numerosos santos e mártires dos quais, por intermédio do Baptismo, nos tornamos irmãos e irmãs.

Quem era São Tarcísio? Não dispomos de muitas notícias dele. Encontramo-nos nos primeiros séculos da história da Igreja, mais precisamente no século III; narra-se que ele era um jovem que frequentava as Catacumbas de São Calisto, aqui em Roma, e era muito fiel aos seus compromissos cristãos. Ele amava muito a Eucaristia e, de vários elementos, concluímos que, presumivelmente, era um acólito, ou seja, um ministrante. Eram anos em que o imperador Valeriano perseguia duramente os cristãos, que eram obrigados a reunir-se escondidos nas casas particulares ou, às vezes, até mesmo nas Catacumbas, para ouvir a Palavra de Deus, rezar e celebrar a Santa Missa. Também o hábito de levar a Eucaristia aos prisioneiros e aos enfermos se tornava cada vez mais perigosa. Certo dia, quando o sacerdote perguntou como geralmente fazia quem estava disposto a levar a Eucaristia aos outros irmãos e irmãs que a esperavam, o jovem Tarcísio ergueu-se e disse: "Envia-me a mim!". Aquele rapaz parecia demasiado jovem para um serviço tão exigente! "A minha juventude – retorquiu Tarcísio – será a melhor salvaguarda para a Eucaristia". Persuadido, o sacerdote confiou-lhe então aquele Pão precioso, dizendo-lhe: "Tarcísio, recorda-te que um tesouro celestial está a ser confiado aos teus frágeis cuidados. Evita os caminhos frequentados e não te esqueças de que as coisas santas não devem ser lançadas aos cães, nem as jóias aos porcos. Conservarás com fidelidade e segurança os Sagrados Mistérios?". "Morrerei – respondeu com determinação Tarcísio – antes de os ceder!". Ao longo do caminho, encontrou pela estrada alguns amigos que, aproximando-se dele, lhe pediram para se unir a eles. Quando a sua resposta foi negativa eles – que eram pagãos – começaram a suspeitar e a insistir, e observaram que ele apertava ao peito algo que parecia defender. Em vão procuraram arrancar-lhe o que ele trazia; a luta fez-se cada vez mais furiosa, sobretudo quando vieram a saber que Tarcísio era cristão; começaram a dar-lhe pontapés e lançaram-lhe pedras, mas ele não cedeu. Em agonia, foi levado ao sacerdote por um oficial pretoriano chamado Quadrato que, ocultamente, também viria a tornar-se cristão. Chegou ali sem vida, mas apertado ao peito ainda conservava um pequeno pedaço de linho com a Eucaristia. Foi sepultado imediatamente nas Catacumbas de São Calisto. O Papa Dâmaso mandou fazer uma inscrição para o túmulo de São Tarcísio, segundo a qual o jovem morreu no ano 257. O Martirológio Romano fixa a sua data no dia 15 de Agosto, e no mesmo Martirológio inclui-se também uma bonita tradição oral, segundo a qual no corpo de São Tarcísio não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem na sua roupa. Explicou-se que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, se tinha tornado carne da sua carne, formando de tal modo com o seu corpo uma única hóstia imaculada, oferecida a Deus.

Amadas acólitas e amados acólitos, o testemunho de São Tarcísio e esta bonita tradição ensinam-nos o profundo amor e a grande veneração que temos de alimentar pela Eucaristia: trata-se de um bem precioso, um tesouro cujo valor não se pode medir, é Pão da vida, é o próprio Jesus que se faz alimento, sustentáculo e força para o nosso caminho de todos os dias e vereda aberta para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou.

Dirijo-me a vós aqui presentes e, por meio de vós, a todos os acólitos do mundo! Servi com generosidade Jesus presente na Eucaristia. É uma tarefa importante, que vos permite permanecer particularmente próximos do Senhor e crescer numa amizade verdadeira e profunda com Ele. Conservai ciosamente esta amizade no vosso coração, como fez São Tarcísio, prontos a comprometer-vos, a lutar e a dar a vossa vida para que Jesus chegue a todos os homens. Também vós, comunicai aos vossos coetâneos o dom desta amizade, com alegria e com entusiasmo, sem medo, a fim de que eles possam sentir que vós conheceis este Mistério, que é verdadeiro e que o amais! Cada vez que vos aproximais do altar, tendes a sorte de assistir ao grande gesto de amor de Deus, que continua a desejar entregar-se a cada um de nós, a estar próximo de nós, a ajudar-nos, a incutir-nos a força para que possamos viver bem. Mediante a consagração – bem o sabeis – aquela pequena partícula de pão torna-se o Corpo de Cristo e aquele vinho torna-se o Sangue de Cristo. Tendes a ventura de poder viver próximos desde mistério inefável! Desempenhai com amor, com devoção e com fidelidade a vossa tarefa de acólitos; não entreis na igreja para a Celebração com superficialidade, mas preparai-vos interiormente para a Santa Missa! Ajudando os vossos sacerdotes no serviço do altar, vós contribuís para tornar Jesus mais próximo, de tal modo que as pessoas possam sentir e dar-se conta disto em maior medida: Ele está aqui; vós colaborais a fim de que Ele possa estar mais presente no mundo, na vida de todos os dias, na Igreja e em todos os lugares. Amados amigos! Vós ofereceis a Jesus as vossas mãos, os vossos pensamentos e o vosso tempo. Ele não deixará de vos recompensar, concedendo-vos a alegria verdadeira e fazendo-vos sentir onde reside a felicidade mais completa. São Tarcísio mostrou-nos que o amor nos pode levar até à entrega da vida por um bem autêntico, pelo bem genuíno, pelo Senhor.

A nós, provavelmente, não será pedido o martírio, mas Jesus pede-nos a fidelidade nas pequenas coisas, o recolhimento interior, a participação íntima, a nossa fé e o esforço para conservar presente este tesouro na nossa vida diária. Pede-nos a fidelidade nos afazeres quotidianos, o testemunho do seu amor, frequentando a Igreja movidos por uma convicção interior e pela alegria da sua presença. Assim podemos fazer conhecer também aos nossos amigos que Jesus está vivo. Que neste compromisso sejamos ajudados pela intercessão de São João Maria Vianney, de quem hoje celebramos a memória litúrgica, desde humilde Pároco da França, que transformou uma pequena comunidade e deste modo ofereceu ao mundo uma nova luz. O exemplo dos Santos Tarcísio e João Maria Vianney nos leve a amar Jesus cada dia e a cumprir a sua vontade, como fez a Virgem Maria, fiel ao seu Filho até ao fim. Uma vez mais, obrigado a todos vós! Que Deus vos abençoe nestes dias e bom regresso aos vossos países!

PAPA BENTO XVI

Mais de 50 mil coroinhas lotaram a Praça de São Pedro

Servidores do Altar saudando o Santo Padre

Fonte: Site da Santa Sé

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

São Pio X


AUDIÊNCIA GERAL

Palácio Apostólico de Castel Gandolfo
Quarta-feira, 18 de Agosto de 2010
São Pio X

Prezados irmãos e irmãs

Hoje, gostaria de meditar acerca da figura do meu Predecessor São Pio X, cuja memória litúrgica será celebrada no próximo sábado, salientando algumas das suas características que podem ser úteis também para os Pastores e os fiéis da nossa época.

Giuseppe Sarto, este é o seu nome, nasceu em Riese (Treviso) em 1835 de uma família de camponeses e depois dos estudos no Seminário de Pádua foi ordenado sacerdote com 23 anos de idade. Primeiro foi vice-pároco em Tombolo, depois pároco em Salzano, em seguida cónego da catedral de Treviso, com o encargo de chanceler episcopal e director espiritual do Seminário diocesano. Nestes anos de rica e generosa experiência pastoral, o futuro Pontífice demonstrou aquele profundo amor a Cristo e à Igreja, a humildade e simplicidade e a grande caridade para com os mais necessitados, que constituíram características de toda a sua vida. Em 1884 foi nomeado Bispo de Mântua e em 1893 Patriarca de Veneza. No dia 4 de Agosto de 1903 foi eleito Papa, ministério que aceitou com hesitação, porque não se considerava à altura de uma tarefa tão importante.

O Pontificado de São Pio X deixou um sinal indelével na história da Igreja e caracterizou-se por uma notável esforço de reforma, resumida no mote Instaurare omnia in Christo, "Renovar tudo em Cristo". Com efeito as suas intervenções envolveram os vários âmbitos eclesiais. Desde o começo, dedicou-se à reorganização da Cúria romana; depois, deu início aos trabalhos para a redacção do Código de Direito Canónico, promulgado pelo seu Sucessor Bento XV. Sucessivamente, promoveu a revisão dos estudos e do percurso de formação dos futuros sacerdotes, fundando também vários seminários regionais, dotados de boas bibliotecas e professores preparados. Outro ramo importante foi o da formação doutrinal do Povo de Deus. Desde os anos em que era pároco, tinha redigido pessoalmente um catecismo e, durante o Episcopado em Mântua, trabalhara a fim de que se chegasse a um catecismo único, se não universal, pelo menos italiano. Como autêntico Pastor, compreendera que a situação nessa época, também devido ao fenómeno da emigração, tornava necessário um catecismo ao qual cada fiel pudesse fazer referência, independentemente do lugar e das circunstâncias de vida. Como pontífice, preparou um texto de doutrina cristã para a Diocese de Roma, depois se difundiu em toda a Itália e no mundo. Este Catecismo, chamado "de Pio X" foi para muitas pessoas uma guia segura na aprendizagem das verdades relativas à fé pela sua linguagem simples, clara e específica, e pela eficácia da sua exposição.

Ele dedicou uma atenção notável à reforma da Liturgia, de modo particular da música sacra, para levar os fiéis a uma vida de oração mais profunda e a uma participação mais completa nos Sacramentos. No Motu Proprio Tra le sollecitudini, de 1903, primeiro ano do seu Pontificado, ele afirma que o verdadeiro espírito cristão tem a sua fonte primária e indispensável na participação concreta nos mistérios sacrossantos e na oração pública e solene da Igreja (cf. AAS 36 [1903], 531). Por isso, recomendava a aproximação frequente dos Sacramentos, favorecendo a recepção diária da Sagrada Comunhão, bem preparados, e antecipando oportunamente a Primeira Comunhão das crianças mais ou menos aos sete anos de idade, "quando a criança começa a raciocinar" (cf. S. Congr. de Sacramentis, Decretum Quam singulari: AAS 2 [1910], 582).

Fiel à tarefa de confirmar os irmãos na fé, São Pio X, diante de algumas tendências que se manifestaram no âmbito teológico, no final do século XIX e no início do século XX, interveio com determinação, condenando o "Modernismo", para defender os fiéis de concepções erróneas e promover um aprofundamento científico da Revelação, em harmonia com a Tradição da Igreja. Em 7 de Maio de 1909, com a Carta Apostólica Vinea electa, fundou o Pontifício Instituto Bíblico. Os últimos meses da sua vida foram funestados pelos indícios da guerra. O apelo aos católicos do mundo, lançado a 2 de Agosto de 1914, para manifestar "a dor acerba" da hora presente, era o clamor de sofrimento do pai que vê os filhos pôr-se uns contra os outros. Faleceu pouco tempo depois, no dia 20 de Agosto, e a sua fama de santidade começou a difundir-se imediatamente no meio do povo cristão.

Caros irmãos e irmãs, São Pio X ensina-nos a todos que na base da nossa obra apostólica, nos vários campos em que trabalhamos, deve haver sempre uma íntima união pessoal com Cristo, que se há-de cultivar e aumentar dia após dia. Eis o cerne de todo o seu ensinamento, de todo o seu compromisso apostólico. Somente se formos apaixonados pelo Senhor, seremos capazes de conduzir os homens a Deus, de os abrir ao seu Amor misericordioso e, deste modo, de abrir o mundo à misericórdia de Deus.

Solene Consagração dos Servidores do Altar - Região Episcopal São Vicente de Paulo

Na Região Episcopal São Vicente de Paulo, o Ato de Devoção a São Tarcísio se iniciou por volta das 18h30 do dia 11 de agosto, na Paróquia Santa Rita de Cássia - Cid. Nova. A Cerimônia foi presidido pela pároco dessa paróquia, Pe. José Maria, e contou com a participação de mais de 100 servidores do altar dessa região.

Fotos da referida celebração:






Solene Consagração dos Servidores do Altar - Região Episcopal Santa Maria Goretti

A Paróquia de São Francisco de Assis - Capuchinhos sediou o Ato de Devoção a São Tarcísio da Região Episcopal Santa Maria Goretti. A Cerimônia iniciou por volta das 19h, e foi presidida pelo Pe. André Telles - Vigário da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus. Cerca 80 servidores do altar participaram da Santa Missa e Adoração ao SS. Sacramento e depois se confraternizaram no Salão de Festas da Casa do Pão de Santo Antonio.
Fotos da referida celebração:






Solene Consagração dos Servidores do Altar - Região Episcopal Santana

Na Região Santana, o ato de devoção a São Tarcísio se iniciou por volta das 18h, na Paróquia da Santíssima Trindade. Sendo presidido pelo pároco desta paróquia, Pe. Ronaldo Menezes, e contando com a presença de cerca de 25 servidores do altar.
Fotos da referida celebração:





sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Mártir é "uma pessoa extremamente livre", diz Papa

Pontífice pede o compromisso diário de crescer no amor a Deus


ROMA, quarta-feira, 11 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – O mártir é “uma pessoa extremamente livre” – afirma Bento XVI – pois a graça de Deus não suprime a liberdade, mas a enriquece.

O Papa falou sobre o martírio, “forma de amor total a Deus”, na audiência geral desta quarta-feira, realizada junto aos peregrinos reunidos em Castel Gandolfo.

“Onde se funda o martírio? – perguntou primeiramente o Papa –. A resposta é simples: sobre a morte de Jesus, sobre seu sacrifício supremo de amor, consumado na Cruz para que pudéssemos ter a vida”.

No martírio, opera “a lógica do grão de trigo, que morre para germinar e trazer a vida”. “O próprio Jesus é o “grão de trigo que veio de Deus, o grão divino, que se deixa cair na terra, que se deixa partir, quebrar na morte e, precisamente através disto, se abre e pode assim dar fruto na vastidão do mundo”.

“O mártir segue o Senhor até o fim, aceitando livremente morrer pela salvação do mundo, em uma prova suprema de fé e de amor”, disse o pontífice.

Segundo o Papa, a força para enfrentar o martírio nasce “da profunda e íntima união com Cristo”.

Isso porque “o martírio e a vocação ao martírio não são o resultado de um esforço humano, mas a resposta a uma iniciativa e a um chamado de Deus”.

O Papa comentou que, ao se ler a vida dos mártires, fica-se surpreso com “a serenidade e coragem no enfrentamento da morte: o poder de Deus manifesta-se plenamente na fraqueza, na pobreza de quem se confia a Ele e só n’Ele deposita a sua esperança”.

Bento XVI disse ainda que “é importante enfatizar que a graça de Deus não suprime ou sufoca a liberdade daqueles que enfrentam o martírio, mas, ao contrário, enriquece-a e reforça-a”.

O mártir “é uma pessoa extremamente livre, livre em relação ao poder, ao mundo, uma pessoa livre, que, num único ato definitivo, entrega a Deus toda a sua vida”. O martírio “é um grande ato de amor em resposta ao imenso amor de Deus”.

O Papa afirmou ainda: “provavelmente nós não somos chamados ao martírio, mas nenhum de nós está excluído do chamado divino à santidade, a viver em alta medida a vida cristã, e isso implica tomar a cada dia a sua cruz”.

Num tempo em que “o egoísmo e o individualismo parecem prevalecer, temos de assumir como primeiro e fundamental compromisso crescer a cada dia em um amor maior a Deus e aos irmãos, para transformar a nossa vida e assim transformar também o nosso mundo”, disse o pontífice.

Fonte: Site Zenit

Solene Consagração dos Servidores do Altar - Região Episcopal São João Batista

Na Região São João Batista, o ato de devoção a São Tarcísio se iniciou por volta das 18h30, na Paróquia de Santa Edwiges. Sendo presidido pelo diretor espiritual dos Servidores do Altar, Pe.Wiremberg Silva, que em sua homilia comparou Santa Clara a São Tarcisio e compartilhou com os cerca de 80 coroinhas presentes, um pouco de sua infância. A celebração contou com trechos em Latim, e adoração ao Santíssimo Sacramento após a comunhão. Esta terminou por volta das 20h30.
Fotos da referida celebração:







quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Festividade de São Tarcísio 2010 - Abertura

Servidores do Altar iniciam homenagens ao seu padroeiro.

Louvor, Pregação, Adoração ao Santíssimo Sacramento, marcaram a manhã do último dia 07 de agosto, na paróquia Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Marco, quando ocorreu a abertura da IV Festividade de São Tarcisio, que esse ano tem como tema: "Beber na verdadeira fonte", o qual foi inspirado na Peregrinação Internacional dos Acólitos com o Papa, ocorrida em 04 de agosto último, em Roma.

O encontro iniciou com a cerimônia de abertura da festividade, dirigida pelo Coordenador Arquidiocesano dos Servidores do Altar, Mário Ribeiro. Na ocasião, foi pedido aos servidores do Altar presentes que participassem de todos os momentos que compõem a Festividade.

Após a proclamação do Evangelho, que relatava a parábola da samaritana, o Padre André Teles, vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Jurunas, palestrou sobre o tema da Festividade e dentre várias coisas convocou os acólitos a "serem fiéis no serviço ao altar do Senhor".

A Adoração ao Santissimo foi conduzida pelo Diretor Espiritual Arquidiocesano dos Servidores do Altar, Pe. Wiremberg Silva. Foi o momento central do dia, quando o Cristo Jesus que ora já se fazia presente através de sua Palavra, de seu sacerdote e da Assembléia, se fez presente também através da Hóstia Consagrada, a Santíssima Eucaristia, sendo adorado por aqueles jovens adoradores, que a exemplo de seu padroeiro, São Tarcísio, querem doar as suas vidas pelo Senhor, fazendo de sua juventude um refúgio para o Cristo Eucarístico.

A Cerimônia encerrou com uma confraternização, com lanche e entrosamento entre os coroinhas, no térreo da Paróquia N. S. de Fátima.

Fotos do referido evento:






Palestra


Adoração







sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Bento XVI: Ter profunfo amor e grande veneração pela Eucaristia

Pontífice dedica audiência a São Tarcísio e o ministério dos acólitos

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 4 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – O exemplo de São Tarcísio, padroeiro dos acólitos e coroinhas, que deu a vida para proteger a hóstia consagrada, mostra o “profundo amor e a grande veneração que devemos ter pela Eucaristia”.

Foi o que afirmou Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, dedicada a falar sobre a vida deste santo dos primeiros séculos da Igreja, e a explicar a importância do trabalho daqueles que servem ao altar, num dia em que a Praça de São Pedro acolhia cerca de 53 mil jovens, na Peregrinação Europeia dos Acólitos.

O Papa recordou que São Tarcísio (século III), era um menino que “amava muito a Eucaristia e, por vários fatores, podemos concluir que, provavelmente, era um acólito”.

Em tempos de perseguição dos cristãos pelo imperador Valeriano, Tarcísio foi encarregado de levar a hóstia a “outros irmãos e irmãs que aguardavam”. Questionado pelo sacerdote por ser ainda um menino, ele respondeu: "minha juventude será o melhor refúgio para a Eucaristia".

Ao longo do caminho, Tarcísio foi interpelado por um grupo de rapazes, que tentaram tomar aquilo que ele carregava junto ao peito. Houve uma luta feroz, “sobretudo quando vieram a descobrir que Tarcísio era cristão”, explicou o Papa.

Os rapazes espancaram e atiraram pedras no jovem Tarcísio, mas ele não cedeu. Morreu para defender a Eucaristia, sendo sepultado nas Catacumbas de São Calisto.

Segundo Bento XVI, uma “bela tradição oral” conta que “junto do corpo de São Tarcísio não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem entre as suas vestes. Explica-se que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, tornara-se carne da sua carne, formando assim com o seu próprio corpo uma única hóstia imaculada ofertada a Deus”.

O Papa dirigiu-se então aos acólitos para enfatizar que a Eucaristia é “um bem precioso, um tesouro cujo valor não se pode medir, é o Pão da vida, é o próprio Jesus que se faz alimento, sustento e força para o nosso caminho de cada dia e estrada aberta para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou”.

O pontífice pediu que os auxiliares do altar “sirvam com generosidade a Jesus presente na Eucaristia”.

Segundo o Papa, esta é “uma tarefa importante, que lhes permite estar particularmente próximos do Senhor e crescer na amizade verdadeira e profunda com Ele”. “Guardem com zelo esta amizade em seus corações, como São Tarcísio”.

“Anunciem também aos seus amigos o dom desta amizade, com alegria, entusiasmo, sem medo, a fim de que eles possam sentir que vocês conhecem este mistério, que ele é verdadeiro e amado!”

“Toda vez que vocês se aproximam do altar, têm a sorte de auxiliar o grande gesto de amor de Deus, que continua a querer se doar a cada um de nós, a estar perto, a ajudar, a dar forças para viver bem.”

Segundo o Papa, os acólitos têm a sorte de viver próximos do “indizível mistério” em que “aquele pequeno pedaço de pão”, com a consagração, “torna-se Corpo de Cristo”, e “o vinho torna-se Sangue de Cristo”.

Bento XVI pediu “amor, devoção e fidelidade” no desempenho da tarefa do acolitado. Insistiu em que não se deve participar da celebração “com superficialidade”, mas com um cuidadoso preparo interior.

Os acólitos colaboram para que Jesus “possa estar mais presente no mundo, na vida de cada dia, na Igreja e em cada lugar”.

“Queridos amigos! Vocês emprestam para Jesus as suas mãos, o seu pensamento, o seu tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-lhes a alegria verdadeira e a felicidade mais plena”, disse o Papa.




Praça de São Pedro tomada de Pessoas


A Multidão na Praça

Sua Santidade chegando à Praça para saudar os coroinhas

Sua Santidade fazendo a catequese, que neste dia foi dedicada a São Tarcísio


*Fonte da Reportagem: Site Zenit
*Fonte das fotos: Serviço Fotográfico do Vaticano
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