domingo, 24 de novembro de 2013

Solenidade de Cristo Rei do Universo


’’O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele, a glória e o império por todos os séculos dos séculos. O’ Deus, daí ao rei vossa equidade, e ao Filho do Rei a vossa justiça.” (Antífona de Entrada)

No Ano de 1925 o Papa Pio XI instituiu a solenidade de Cristo Rei do Universo para concluir o ano jubilar. Seria esta solenidade uma insistente convocação a humanidade inteira de reconhecer a Jesus Cristo, como o Rei do Mundo e supremo mandatário da igreja. A ele devem se sujeitar os reis e os príncipes, os chefes de estado e os magistrados (Hino das Vésperas). Cristo deve reinar no espírito dos homens pela fé, na sua vontade pela obediência as leis de Deus e da Igreja, seu reino visível.

A solenidade de Cristo rei também é imagem da segunda vinda de Jesus, onde como rei dos reis virá julgar a todos nós, deste modo percebemos que ao término do ano litúrgico meditamos toda a história da salvação, desde o período anterior a encarnação (advento), a encarnação (Natal), a vida pública de Cristo (tempo comum), seu mistério pascal (tempo da páscoa), a instituição e a vida apostólica (pentecostes) e por fim como já foi dito, a segunda vinda (Cristo Rei).

Esta solenidade celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina. Deste modo celebremos esta solenidade crentes que ele rei dos reis está verdadeiramente a nos guiar rumo ao seu reino, a pátria celeste.

sábado, 9 de novembro de 2013

Festa da Dedicação da Arquibasílica do Santíssimo Salvador - São João de Latrão

"Eu vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, ornada como a noiva que se preparou para o seu noivo (Ap 21,2)" Antífona de Entrada

Hoje a Santa Igreja celebra a dedicação da Arquibasílica do Santíssimo Salvador, mais conhecida pelo nome de São João de Latrão. É a Igreja-Catedral do Santo Padre como bispo de Roma, mãe e cabeça de todas as igrejas da Terra, pois foi a primeira dedicada ao culto. Neste sentido, celebrar a dedicação desta basílica nos remete a duas realidades, a primeira de natureza visível, vendo o templo como “imagem figurativa da Igreja visível de Cristo, que no orbe da terra ora, canta e adora; deve, conseqüentemente, ser retida como a imagem do seu Corpo místico, cujos membros estão conglutinados pela união na caridade, alimentada pelo orvalho dos dons celestes” (CB, 43), e um segundo sentido de natureza mística que é a de ser “pela majestade da sua construção, a expressão daquele templo espiritual, que é edificado no interior das almas e brilha pela magnificência da graça divina, segundo aquela sentença do apóstolo S. Paulo: ‘Vós sois o templo do Deus vivo’ (2 Cor 6,16)”. Imbuídos deste espírito, creiamos que celebrar esta festa é também celebrar a Igreja como Corpo Místico de Cristo através de sua imagem visível que é a Igreja-Templo.

Ordinário de Santa Missa

Oração do dia
Ó Deus, que edificais o vosso templo eterno com pedras vivas e escolhidas, difundi na vossa Igreja o Espírito que lhe destes, para que o vôo povo cresça sempre mais, construindo a Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendas

Aceitai, Ó Deus, as nossas oferendas e concedei-nos receber nesta igreja os frutos dos sacramentos e das preces. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio próprio

(Igreja, esposa de Cristo e templo do Espírito Santo)
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós quisestes habitar esta cada de oração para nos tornarmos, pelo auxílio contínuo da vossa graça, o templo vivo do Espírito Santo. Dando-lhe vida sem cessar, santificais a Igreja, esposa de Cristo e mãe exultante de muitos filhos, simbolizada pelos templos visíveis. E, enquanto esperamos a plenitude do vosso reino, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz...

Antífona da comunhão: Como pedras vivas, formai um templo espiritual, um sacerdócio santo (1Pd 2,5).

Depois da comunhão

Ó Deus, que nos destes a Igreja neste mundo como imagem da Jerusalém celeste, concedei que, por esta comunhão, sejamos templos da vossa graça e habitemos um dia em vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Fachada principal da Basílica do SS. Salvador - São João de Latrão

Ábside da Basílica



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Escola Arquidiocesana de Servidores do Altar - Santa Missa: Histórico


Escola Arquidiocesana de Servidores do Altar - EASA

Tema: Santa Missa - Histórico
Palestrante: Mons. Raimundo Carrera da Mata - Mons. CID

Data: 09/11/2013
Horário: 15h
Local: Auditório do Centro de Evangelização de Fátima - CEFAT

sábado, 2 de novembro de 2013

Sequência do Dia dos Mortos



Dia de ira! Pobre argila
O Orbe, em cinza ele aniquila
Diz Davi com a Sibila.

Que terror ao viador!
Quando o eterno julgador
Vier Julgá-lo em seu rigor!

Eis que a tuba esparge o tono
E despertos do atro sono,
Correm todos ante o trono.

Treme a morte como a natura,
Ressurgindo a criatura
Para o feito que procura.

Um livro escrito é presente:
Nele tudo está patente
Que ao mundo faz delinqüente.

Do juiz postado o vulto,
Será claro o que era oculto
Nada ao fim sobeja inulto.

Que direi em meu abono?
A quem rogarei patrono,
Vendo o justo no abandono?

Rei, tremendo em majestade
Que, em salvando, tens bondade,
Vem salvar-me em tua piedade.

Ah! Recorda, ó bom Jesus,
Que por mim sofreste a Cruz,
Não me prives de tua luz!

Em buscando a mim cansaste;
Sobre a cruz manso expiaste;
Baldo é quanto elaboraste?

Justo juiz vingador,
Faze a graça ao pecador,
Antes do dia do horror!

Como réu, eu gemo aflito;
Enrubesce-me o delito;
Poupa a quem ora contrito.

Se Maria indultaste,
E, ao ladrão, meigo, escutaste,
A mim também esperançaste.

Minhas preces não são dignas
Mas, me guardem mãos benignas
De eternas fráguas malignas.

Dá-me estar como a ovelha mansa.
Não dos capros na aliança;
De tua destra a vizinhança.

Quando os maus, ao fim desfeitos,
Gemam sobre os ígneos leitos,
Dá que eu seja entre os eleitos.

Oro súplice prostrado,
Coração bem triturado,
De meu fim, Ah! Tem cuidado.

Dia aquele de amargura;
Sai do pó da sepultura
Para o juízo, a criatura.

Dela, ó Deus, enxuga o pranto,
Dá, Jesus, dentro em teu manto
Desses o repouso santo. Amém!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...