quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Convite: Servidores do Altar da Basílica-Santuário de Nazaré

Reunião final com a Coordenação dos Servidores do Altar da Basílica-Santuário de Nazaré 




Data: 02 de outubro de 2014 - Quinta (Hoje)

Hora: 19h30mim

Local: Centro Social de Nazaré

Pauta: Trasladação, Círio de Nazaré, Outras Romarias e Celebrações do quinzenário

Obs.: Os Servidores do Altar de sua Paróquia ou Comunidade somente poderão participar dos eventos supracitados e o Coordenador ou Representante participar desta reunião. 






quarta-feira, 24 de setembro de 2014

CONVITE DOS SERVIDORES DO ALTAR DA BASÍLICA-SANTUÁRIO DE NAZARÉ




A Coordenação dos Servidores do Altar da Basílica-Santuário de Nazaré convida os Coordenadores dos Grupos de Servidores do Altar das Paróquias e Comunidades que desejarem participar da Trasladação, Círio de Nazaré, Romarias e outras celebrações que ocorrem durante a Festividade em honra de Nossa Senhora de Nazaré (Quinzenário), para uma REUNIÃO nessa quinta feira, dia 25 de setembro, às 19h00 no Centro Social de Nazaré. E ressaltam que somente será permitida a participação nos eventos supracitados aqueles que participarem da referida reunião.


Contatos da Coordenação dos Servidores do Altar na Basílica-Santuário de Nazaré
-Dhyogo: 8188-1576
-Diolene: 8991-5189

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Como chegar até a Paróquia Santa Paula Frassinete ? (VII Encontro Arquidiocesano dos Servidores do Altar)



Para quem vai de condução coletiva, segue a relação de linhas de ônibus que passam próximos a Igreja de Santa Paula Frassinete:


UFPA CIDADE NOVA VI – 321
CIDADE NOVA UNAMA – 932
GUAJARÁ SÃO BRÁS – 905
ICORACI CIDADE NOVA – 878
MARITUBA CIDADE NOVA
JARDIM SIDERAL CURUÇAMBÁ - 503
CIDADE NOVA VI PRESIDENTE VARGAS – 902
CURUÇAMBÁ UFPA – 999
GUAJARÁ VER-O-PESO – 906
JULIA SEFFER CIDADE NOVA - 4014
DISTRITO INDUSTRIAL CIDADE NOVA – 4009
ÁGUAS LINDAS CIDADE NOVA - 4004
ÁGUAS BRANCAS CIDADE NOVA – 5005
PAAR CEASA – 908
ICOARACI CURUÇAMBÁ - 4022


VII Encontro Arquidiocesano dos Servidores do Altar com o Arcebispo Metropolitano

CONVITE



Aos membros do Conselho Arquidiocesano,
Aos membros das representações de Região Episcopal,
Aos Coordenadores Paroquiais,
Aos casais-assessores Paroquiais,
Aos Servidores do Altar das Paróquias e Comunidades da Arquidiocese


Convidamos vocês para a VII Encontro Arquidiocesano dos Servidores do Altar com nosso Arcebispo Metropolitano, que será realizado no dia 20 de setembro de 2014 (Sábado), ás 8h30, na Igreja Matriz da Paróquia Santa Paula Frassinetti. Venha com a Camisa de seu Grupo ou alguma das Festividades de São Tarcísio.
Aguardamos sua presença!




Iago Rodrigues
Coordenador Arquidiocesano dos Servidores do Altar

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Festividade de São Tarcísio 2014: Missa Solene em honra do Glorioso São Tarcísio

Programação




Neste ano a Missa Solene em honra do Glorioso São Tarcísio e Procissão, nosso Padroeiro, serão realizadas da seguinte forma:




* Dia: 16 de agosto de 2014 - Sábado

* Hora: 9h00min

* Local: Paróquia São José de Queluz (Avenida Cipriano Santos, 311 - Canudos)

* Presidente da Celebração: Dom Alberto Taveira - Arcebispo Metropolitano de Belém


* Após a Celebração haverá a Procissão que percorrá o seguinte roteiro:
Avenida Cipriano Santos - Travessa Francisco Monteiro - Avenida Ceará - Avenida João Paulo II - Travessa Antonio Baena - Santuário de Fátima (Encerramento).




Observações:
Os Servidores do Altar devem participar da Missa e Procissão vestindo os paramentos que são usados em suas respectivas Paróquia.


- Para algum possível esclarecimento, entre em contato com a Coordenação Arquidicesana dos Servidores do Altar.




Iago Rodrigues
- Coordenador Arquidiocesano -

domingo, 3 de agosto de 2014

Festividade de São Tarcísio 2014 - Missas nas Regiões Episcopais

Programação das Celebrações



- Quarta, 06 de agosto de 2014 -


Região Episcopal Santa Maria Goretti

-19h00min: Missa Solene e Ato de Devoção a São Tarcísio na Paróquia São Domingos de Gusmão (Avenida Celso Malcher, 733 - Terra Firme).

Presidente da Celebração: Pe. Fábio Quintal (Vigário na Paróquia Santa Maria Goretti).

Informações com a Coordenação da Região: Márcio. 



- Sábado, 09 de agosto de 2014 -


Região Episcopal São Vicente de Paulo

-08h00min: Procissão partindo da Paróquia Santa Rita de Cássia (Travessa WE 72, 762 - Cidade Nova V - Coqueiro), para a Paróquia Nossa Senhora do Amparo (Travessa SN 3, entre WE 31/ WE32 - Cidade Nova VIII - Coqueiro). Após a chegada da Procissão haverá a Missa Solene e Ato de Devoção a São Tarcísio.

Presidente da Celebração: Pe. André Telles (Pároco na Paróquia Santa Rita de Cássia).

Informações com a Coordenação da Região: Ranna, Aissa e Suzany. 


Região Episcopal Santa Cruz 

-08h00min: Procissão partindo da Colégio Salesiano do Trabalho (Avenida Pedro Miranda, 2403 - Pedreira), para a Paróquia São Sebastião (Avenida Senador Lemos, 990 - Sacramenta). Após a chegada da Procissão haverá a Missa Solene e Ato de Devoção a São Tarcísio.

Presidente da Celebração: Pe. Joel Lopes (Pároco na Paróquia São Sebastião).

Informações com a Coordenação da Região: Arthur, Davi e Rodrigo


Região Episcopal Menino Deus 

-09h00min: Missa Solene e Ato de Devoção a São Tarcísio na Paróquia Santa Rosa de Lima (Avenida Fernando Guilhon, s/nº - Independente - Benevides).

Presidente da Celebração: Pe. José Luiz Fernandes (Pároco na Paróquia São Pio X e Vice Reitor do Seminário Arquidiocesano Maior São Pio X).

Informações com a Coordenação da Região: Camila, Hudson e Mauro.


Região Episcopal São João Batista 

-16h00min: Missa Solene e Ato de Devoção a São Tarcísio na Paróquia São Francisco de Assis (Rua Presidente Castelo Branco, 85 - 3ª Rua - Tapanã).

Presidente da Celebração: Pe. Tomás Maria Cruz, SJS (Pároco na Paróquia São Francisco de Assis).

Informações com a Coordenação da Região: Alex, Nayana e Jhemison.

Região Episcopal Santana

-19h00min: Missa Solene e Ato de Devoção a São Tarcísio na Paróquia São José (Rua Domingos Marreiros - 104, Doca - Umarizal).

Presidente da Celebração: Pe. Wiremberg José da Silva (Pároco na Paróquia São José).

Informações com a Coordenação da Região: Hugo e Diogo.

sábado, 2 de agosto de 2014

Confirmação de Convocação


    Convocação
    Servidores do Altar que ajudarão na Celebração da Santa Missa por ocasião da 
    Abertura da Festividade de São Tarcísio 2014



    - Região Episcopal São Joao Batista
    Tarles Santos e Ramon Augusto – Paróquia Santa Edwiges


    - Região Episcopal Santana
    André Barros – Paróquia São José (Doca)


    - Região Episcopal Menino Deus
    Nalton Caminha – Paróquia Santa Rosa de Lima


    - Região Episcopal São Vicente de Paulo
    Marcos Xavier – Paróquia Santa Paula Frassinete


    - Região Episcopal Santa Maria Goretti
    Fabiano Meireles – Paróquia São Pedro e São Paulo
    Leandro Muller – Paróquia São Domingos de Gusmão
    Weslei Farias – Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Santuário)


   - Região Episcopal Santa Cruz
   Michel Moraes – Paróquia Divina Misericórdia




   Concentração: 7h30
   Traje: Social
   Paramentos: Túnica Branca 
   Funçoes: Distribuidas e repassadas 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Convocação - Reunião Geral


CONVOCAÇÃO

Aos membros do Conselho Arquidiocesano,
Aos membros das representações de Região Episcopal,
Aos Coordenadores Paroquiais,
Aos casais-assessores Paroquiais,

Convocamos V. Sª ou Representante para a Reunião do Geral dos coordenadores paroquiais dos grupos de Servidores do Altar da Arquidiocese de Belém deste ano de 2014, a ser realizada conforme abaixo:


+ Data: 26 de julho de 2014 - Sábado
+ Horário: 9h00
+ Local: Auditório do Centro de Evangelização de Fátima (CEFAT), Trav. Antônio Baena 155 (Entre Av. 25 de Setembro e Av. Duque de Caxias, ao lado do Colégio São Paulo)


+ Pauta:

* Apresentação da Nova Coordenação Arquidiocesana dos Servidores do Altar;
* Programação da Festividade de São Tarcísio 2014;
* O que mais houver.

Contando com a presença de todos,



Iago Rodrigues
Coordenador Arquidiocesano

Camisas da Festividade de São Tarcísio 2014

Encomenda de Camisas da Festividade de São Tarcísio 2014







- Pedidos: De Segunda a Sexta, 8h00 às 12h00 - 14h00 às 18h00, na Secretaria da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (No Subsolo do Santuário de Fátima)

- Procurar: Iago Rodrigues (Coordenador Arquidiocesano)

- Valor: R$ 15,00 (Quinze reais)

- Tamanhos: 12 - 14 - PP - P - M - G - GG

- Informações: 8026-1990 / 3228-0864 (Horário Comercial)




Att: Coordenação Arquidiocesana dos Servidores do Altar

Abertura da Festividade de São Tarcísio 2014

Abertura Oficial da Festividade de São Tarcísio
(Louvor, Catequese, Santa Missa)

Sábado, 02 de agosto de 2014
Às 8h30 na Paróquia Santa Edwiges
Endereço: Conjunto Panorama XXI, Quadra 9 - Bairro: Nova Marambaia



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Apresentação do Cartaz e do Tema da Festividade de São Tarcísio 2014

Comunicado Oficial 

Caros Servidores do Altar da Arquidiocese de Belém:
A Coordenação Arquidiocesana tem a honra de vos apresentar o Cartaz e o Tema da Festividade de São Tarcísio 2014.

“Aquele que me serve, o meu pai o honrará” (Jo 12, 26)






*Arte do Cartaz: Luana Santos – Secretária Arquidiocesana

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Lista Certificados EASA - 2013

Abaixo a lista daqueles que poderão receber os certificados da Escola Arquidiocesana de Servidores do Altar realizada no ano de 2013.


Local

Falar com Iago Rodrigues
Local: Secretaria da Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Santuário
Hora: das 08h às 12h / das 14h às 18h (Segunda à Sexta)

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Nomeação - Coordenação Arquidiocesana

NOVA COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANA

DIRETOR ESPIRITUAL: Pe. Plínio Moraes Pacheco

COORDENADOR: Iago de Vasconcelos Rodrigues - Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Santuário)

VICE-COORDENADOR: Alexandre Conceição de Souza - Paróquia Mãe da Divina Providência

SECRETÁRIA: Luana Letícia da Silva Santos - Paróquia Santo Antônio de Pádua

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Convocação - Reunião Geral

CONVOCAÇÃO

Aos membros do Conselho Arquidiocesano,
Aos membros das representações de Região Episcopal,
Aos Coordenadores Paroquiais,
Aos casais-assessores Paroquiais,

Convocamos V. Sª ou Representante para a I Reunião do Geral dos coordenadores paroquiais dos grupos de Servidores do Altar da Arquidiocese de Belém deste ano de 2014, a ser realizada conforme abaixo:

Data: 21 de junho de 2014 - Sábado 

Horário: 9h 

Local: Auditório do Centro de Evangelização de Fátima (CEFAT),
Trav. Antônio Baena 155 (entre Av. 25 de Setembro e Av. Duque de Caxias, ao lado do Colégio São Paulo)

Pauta:

  • Calendário Arquidiocesano II Semestre - 2014;
  • Festividade de São Tarcísio 2014;
  • O que ocorrer.

Contando com a presença de todos,

João Antônio Lima
Coordenador Arquidiocesano




quinta-feira, 1 de maio de 2014

Maio, mês de Maria

 
"Na verdade, é um mês em que, nos templos e entre as paredes domésticas, sobe dos corações dos cristãos até Maria a homenagem mais ardente e afetuosa da prece e da veneração. E é também o mês em que mais copiosos e mais abundantes descem até nós, do seu trono, os dons da misericórdia divina" Papa Paulo VI


Como é de conhecimento de todos nós, o mês de maio é o consagrado especialmente a Virgem Maria. Para que o vivamos em toda a sua profundidade é de fundamental importância entender a razão de tal consagração.

Primeiramente, o mês de maio é tido como o mês das flores na Europa, e vemos na literatura da idade média assimilações de tal mês com a Virgem Maria, destacando-se as Cantigas de Santa Maria de autoria do Rei Afonso X, que compreendem um conjunto de quatrocentas e vinte sete composições em galego-português. O Papa Pio VII foi o primeiro Sucessor de São Pedro a conferir ao mês de maio especiais indulgências, fazendo-o através da Constituição Apostólica Tanto Studio datada de 1803. Os papas posteriores vão confirmar esta devoção mariana, por exemplo, em 1897 o Papa Leão XIII assim se expressou na sua Encíclica Augustissimae Virginis Mariae: “Depois de havermos dedicado a esta divina Mãe o mês de Maio com o dom das nossas flores, consagremos-lhe também, com afeto de singular piedade, o mês de Outubro, que é mês dos frutos. De feito, parece justo dedicar estes dois meses do ano àquela que disse de si: "As minhas flores tornaram-se frutos de glória e de riqueza" (Eclo 24,23)”. 

No começo do século XX temos como que uma grande confirmação da própria virgem Maria da singularidade deste mês, quando em 1917, tempo de guerras e confusões, Maria se manifestou ao mundo através de humildes pastorinhos (Lúcia, Jacinto e Francisco) em Fátima, Portugal, convidando a todos a rezar diariamente o Terço pela paz no mundo e a conversão dos pecadores. O dia 13 de maio marcou o início das aparições, que se estenderam até 13 de outubro. Grande influência estes fatos tiveram para a instituição da festa litúrgica (hoje memória) do Imaculado Coração de Maria, estabelecido pelo Papa Pio XII em 1944 no decreto Cultus Liturgicus. A aparição da Virgem em Fátima foi um fato importante para a história da liturgia e da mariologia só comparável ao de Lourdes, na França. 

Já no ano de 1965, o Papa Paulo VI em sua Enciclica Mense Maio reafirma este mês como o dedicado a Virgem Maria, e pede a ela que interceda de modo particular por duas situações da vida eclesial e mundial daquele momento, primeiramente o Papa pede a Maria que interceda pela Concílio Vaticano II, e posteriormente pede que interceda pela paz no mundo ameaçada pela guerra Fria. 

Deste modo, celebrando a Virgem Maria neste mês tradicionalmente dedicado a sua memória, peçamos que por sua intercessão nossa vida seja sempre um campo repleto de flores e bons frutos, mas que não nos falte a dor dos espinhos próprios do seguimento a seu filho Jesus Cristo.

São José Operário


Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta. Foi no dia primeiro de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia. 

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade. Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna. Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março, onde sua história pessoal é relatada.

domingo, 30 de março de 2014

IV Domingo da Quaresma

Antífona da entrada: Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações (Is 66,10s)

Oração do dia 

Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio de fervor exultando de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendas 

Ó Deus, concedei-nos venerar com fé e oferecer, pela redenção do mundo, os dons que nos salvam e que vos apresentamos com alegria. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão: Jerusalém, cidade bem edificada, onde tudo forma uma unidade perfeita; para lá é que sobem as tribos, as tribos do Senhor, para louvar, Senhor, o vosso nome (Sl 121,3s)

Depois da comunhão 

Ó Deus, luz de todo ser humano que vem a este mundo, iluminai nossos corações com o esplendor da vossa graça, para pensarmos sempre o que vos agrada e amar-vos de todo o coração. Por Cristo, nosso Senhor.

quinta-feira, 27 de março de 2014

IV Domingo da Quaresma - Laetare


"Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos todos os que amais; entregai-vos à alegria, vós que estivestes na tristeza para que exulteis e vos sacieis na abundância de vossa consolação. Ps. Alegrei-me com o que me foi dito: iremos à casa do Senhor."Antífona do IV Domingo da Quaresma

Na antiguidade cristã, o dia de hoje era o “dia das rosas”, onde os cristãos se presenteavam mutuamente com as primeiras rosas do verão. Ainda hoje o Santo Padre benze, neste dia, uma rosa de ouro e a oferece a uma pessoa, ou instituição em sinal de particular atenção, a flor dourada brilhando reflete a majestade de Cristo, com uma simbologia muito apropriada porque os profetas O chamaram "a flor do campo e o lírio dos vales". Sua fragrância, de acordo com Leão XIII "mostra o odor doce de Cristo que deve ser difundido extensamente por seus seguidores fiéis” (Acta, vol. VI, 104), e os espinhos e o matiz vermelho relembram a sua paixão". A santa Igreja, como o faz no Advento, interrompe também na Quaresma a sua penitência. Demonstra alegria pelo toque do órgão, pelo enfeite dos altares e pelo róseo dos paramentos. Esta alegria é expressa de igual modo pela própria denominação deste domingo, chamado de Laetare, que significa alegra-te e é extraído da antífona da Santa Missa deste dia.

Rosa de Ouro
Toda a santa missa respira alegria e júbilo. Pois antigamente faziam os catecúmenos neste dia, um juramento solene e eram recebidos no seio da Igreja, representada pela igreja da “Santa Cruz em Jerusalém”. Mãe dedicada e amorosa, alegra-se a santa Igreja, ao receber os que serão lavados nas fontes batismais. De igual modo isto possa ser sinal de rememoração de nosso batismo, e que iluminados por este acontecimento salutar em nossas vidas, possamos melhor viver as alegrias pascais.

Ouça a Antífona que denomina este Domingo:


quarta-feira, 19 de março de 2014

Próprio da Solenidade de São José



Antífona da entrada: Eis o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua casa (Lc 12,42). 

Oração do dia 

Deus todo-poderoso, pelas preces de são José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Sobre as oferendas 

Ó Deus de bondade, assim como são José se consagrou ao serviço do vosso Filho, nascido da virgem Maria, fazei que também nós sirvamos de coração puro aos mistérios do vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor. 

Prefácio próprio 

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e na solenidade de são José, servo fiel e prudente, celebrar os vossos louvores. Sendo ele um homem justo, vós o deste por esposo à virgem Maria, mãe de Deus, e o fizestes chefe da vossa família, para que guardasse, como pai, o vosso Filho único, concebido do Espírito Santo, Jesus Cristo, Senhor nosso. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz... 

Antífona da comunhão: Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor (Mt 25,21). 

Depois da comunhão 

Ó Deus, que na alegria da festa de são José alimentastes neste altar a vossa família, protegei-nos sem cessar e guardai em nós os vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor. 

Solenidade de São José


Hoje a Santa Igreja interrompe a penitência quaresmal para celebrar com júbilo a Solenidade de São José, esposo da SS. Virgem. Tal celebração se faz por duas razões mais do que justas, na medida em que São José é esposo da bem-aventurada virgem e por consequência pai adotivo do Senhor Jesus, tomando assim parte da intimidade do mistério da redenção. 

São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio. 

Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo. 

Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência. 

Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos. 

Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado. 

Celebram-se hoje as excelsas virtudes e a santidade que lhe mereceram a predileção de Deus e a dignidade de Padroeiro universal da Igreja. Na Santa Missa, depois de o saudarmos com o título de fiel e prudente (Antífona), imploramos sua intercessão pela Santa Igreja (Oração da Coleta). São José embora ornado de tantas virtudes é modelo de perfeita humildade, sendo pequeno aos olhos do mundo, foi grande aos olhos de Deus, e maior ainda o é no reino dos céus. Nos deixemos levar por este grande exemplo, façamos destas últimas semanas de nossa caminhada quaresmal um verdadeiro momento para voltarmo-nos totalmente para o Senhor Jesus, para assim qual São José, receber as glórias do Senhor Ressuscitado. 

sábado, 8 de março de 2014

Quaresma: Um tempo com características próprias.

O tempo da Quaresma que iniciaremos amanhã, é o tempo que precede e dispõe à celebração da Páscoa. Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais freqüente às “armas da penitência cristã”: a oração, o jejum e a esmola (ver MT 6,1-6.16-18).

De maneira semelhante como o antigo povo de Israel que partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na terra prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste e depressivo. Trata-se de um tempo especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.
A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Este caminho supõe cooperar com a graça, para dar morte ao homem velho que atua em nós. Trata-se de romper com o pecado que habita em nossos corações, nos afastar de todo aquilo que nos separa do Plano de Deus, e por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.
A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ver-se refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, mais frutuosamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.
.: Sentido da Quaresma :.

O primeiro que devemos dizer ao respeito é que a finalidade da Quaresma é ser um tempo de preparação à Páscoa. Por isso se está acostumado a definir à Quaresma, “como caminho para a Páscoa”. A Quaresma não é portanto um tempo fechado em si mesmo, ou um tempo “forte” ou importante em si mesmo. É mas bem um tempo de preparação, e um tempo “forte”, assim que prepara para um tempo “mais forte” ainda, que é a Páscoa. 
O tempo de Quaresma como preparação à Páscoa se apóia em dois pilares: por uma parte, a contemplação da Páscoa de Jesus; e por outra parte, a participação pessoal na Páscoa do Senhor através da penitência e da celebração ou preparação dos sacramentos pascais –batismo, confirmação, reconciliação, eucaristia –, com os que incorporamos nossa vida à Páscoa do Senhor Jesus.
Nos incorporar ao “mistério pascal” de Cristo supõe participar do mistério de sua morte e ressurreição. Não esqueçamos que o Batismo nos configura com a morte e ressurreição do Senhor. A Quaresma procura que essa dinâmica batismal (morte para a vida) seja vivida mais profundamente. trata-se então de morrer a nosso pecado para ressuscitar com Cristo à verdadeira vida: “Eu lhes asseguro que se o grão de trigo…morre dará fruto” (Jo 20,24).

Fonte: ACI Digital

terça-feira, 4 de março de 2014

O Tempo da Quaresma


Exaudi nos, Domine, quoniam benigna est misericórdia tua: secundum multitudinem miserationum tuarum respice nos, Domine. Sl 68, 17


Significado deste tempo: Durante estes quarenta dias os cristãos se unem intimamente aos sofrimentos e a morte do Divino Salvador, afim de ressuscitarem com ele para uma vida nova, nas grandes solenidades pascais.
Nos primeiros tempos do cristianismo, esta idéia fundamental achava sua aplicação no Batismo dos catecúmenos e na reconciliação dos penitentes. Por toda a Liturgia da Quaresma, a Igreja instruía os pagãos que se preparavam para o Batismo. No Sábado Santo mergulhava-os nas fontes batismais, de onde saíam para uma vida nova, como Cristo do túmulo. Por sua vez, os fiéis gravemente culpados, deviam fazer penitência pública e cobrir-se de cinzas, para acharem uma vida nova em Cristo Jesus. Convém reparar nestes dois elementos, para compreender a liturgia da Quaresma e a escolha de muitos textos sagrados.

Nossa participação neste tempo: O Papa São Leão Magno assim se dirigiu ao povo explicando a Quaresma: “Sem dúvida, diz ele, os cristão nunca deveriam perder de vista estes grandes mistérios... porém esta virtude é de poucos. Contudo é preciso que os cristãos sacudam a poeira do mundo. A sabedoria divina estabeleceu este tempo propicio de quarenta dias, afim de que nossas almas se purificassem, e, por meio de boas obras e jejuns, expiassem as faltas de outros tempos. Inúteis seriam, porém, os nossos jejuns, se neste tempo os nossos corações se não desapegassem do pecado.”
Lendo estas palavras, parece-nos assistir a abertura de um retiro. Com efeito, a Quaresma é o grande retiro anual de toda a família cristão, sob a direção maternal e segundo o método da santa Igreja. Este retiro terminará pela confissão e comunhão geral de todos os seus filhos, associados assim, realmente, a Ressurreição do Divino Mestre e ressurgindo por sua vez para uma vida nova.

O Jejum: Seria engano não reconhecer a utilidade desta mortificação corporal, seria menosprezar o exemplo de Jesus Cristo mesmo e pecar gravemente contra a autoridade da Igreja, sua divina esposa. Um dos prefácios da quaresma nos descreve os efeitos salutares do jejum, e aqueles que por motivos justos são dele dispensados, não o estarão do jejum espiritual, isto é, de abster-se de atividades puramente recreativas.

A Oração: Assim como a palavra jejum abrange todas as mortificações corporais, da mesma maneira compreende a palavra oração todos os exercícios de piedade feitos neste tempo, com um recolhimento particular, como por exemplo: a assistência a Santa Missa, a leitura de bons livros, a meditação, especialmente da paixão de Jesus Cristo, a Via Sacra e a assistência as pregações quaresmais.

A Esmola: Compreende as obras de misericórdia para com o próximo. Já no Antigo Testamento está dito: “Mais vale a oração acompanhada de jejum e da esmola do que amontoar tesouros” (Tb 12, 8). Praticando essas obras, preparavam-se antigamente os catecúmenos para o batismo que iam receber no Sábado Santo, enquanto os penitentes públicos se submetiam a ela com espírito de dor e arrependimento de coração.

Particularidades deste tempo: A cor dos paramentos é roxa. Omite-se completamente o Aleluia, enquanto o Glória só se canta nas festas do Santos. Os altares são despojados de enfeites e o órgão se cala, menos no IV. Domingo (Laetare). Também em sinal de recolhimento, os sinos se calam.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Festa da Cátedra de Pedro


"Concedei, ó Deus todo-poderoso, que nada nos possa abalar, pois edificastes a vossa Igreja sobre aquela pedra que foi a profissão de fé do apóstolo Pedro. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo." Oração da Coleta

A Cátedra de São Pedro era comemorada em duas datas, que marcaram as mais importantes etapas da missão deixada ao apóstolo pelo próprio Jesus. A primeira, em 18 de janeiro se comemorava a sua posse em Roma, a segunda, em 22 de fevereiro, marca o aparecimento do Cristianismo na Antioquia, onde Pedro foi o primeiro bispo. 

Por se tratar de uma das mais expressivas datas da Igreja o martirológio decidiu unificar os dois dias e festejar apenas o dia 22 de fevereiro, que é a mesma data do livro "Dispositio Martyrum", único motivo da escolha para a celebração. 

Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da diocese. Estabeleceu-se então, a Cátedra de São Pedro para marcar sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os outros apóstolos. 

Sem dúvida alguma foi o mais importante dos escolhidos por Jesus Cristo. Recebendo a incumbência de se tornar a pedra sobre a qual seria edificada Sua Igreja, Pedro assumiu seu lugar de líder, atendendo a vontade explícita de Jesus, que lhe assinalou a tarefa de "pascere" em grego, isto é guiar o novo povo de Deus, a Igreja. 

Veremos de fato que Pedro desempenhando, depois da Ascensão, o papel de guia. Presidiu a eleição de Matias e foi o orador do dia de Pentecostes. Mais tarde enfrentou a perseguição de Herodes Agripa, que pretendia matá-lo para aplicar um duro golpe no cristianismo. Implantou as fortes raízes do catolicismo em Antioquia, e então partiu para Roma, onde reinava o imperador Cláudio. 

A Igreja ganhou grande força com a sua determinação. Alguns fatos históricos podem ser comprovados através da epístola de São Paulo aos Romanos, do ano 57. Nela, este apóstolo descreve o crescimento da fé cristã, em todos os territórios dos domínios deste Império, como obra de Pedro. 

Mas foi na capital, Roma, que Pedro deu impulso gigantesco à expansão do Evangelho, até o seu martírio e a morte, que aconteceram na cidade-sede de toda a Igreja. Conforme constatação extraída dos registros das tradições narradas na época e aceita por unanimidade pelos estudiosos, inclusive os não cristãos. Posteriormente atestadas, de modo histórico irrefutável, pelas escavações feitas em 1939, por ordem do Papa Pio XII, nas Grutas Vaticanas, embaixo da Basílica de São Pedro, e cujos resultados foram acolhidos favoravelmente também pelos estudiosos não católicos.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Memória de São Pedro Damião - Bispo e Doutor da Igreja

"Não ama Cristo, quem não ama a cruz de Cristo" São Pedro Damião

"Ó Pai todo-poderoso, daí-nos seguir as exortações e o exemplo de são Pedro Damião, para que, nada antepondo a Cristo e servindo sempre à vossa Igreja, cheguemos às alegrias da luz eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo." Oração da Coleta

Hoje a Santa Igreja celebra de modo facultativo a memória de São Pedro Damião. Pedro nasceu em Ravena, em 1007. Teve uma infância muito sofrida, ficou órfão muito cedo e foi criado de forma improvisada pelos irmãos que eram em grande número. Mesmo assim, o irmão mais velho, Damião, acabou por se responsabilizar sozinho por seus estudos. Estudou em Ravena, Faenza e Pádua e depois de ter ensinado em Parma, ingressou no mosteiro camaldulense de Fonte Avelana, na Úmbria, que se tornou o centro de suas atividades reformadoras. Pedro, em retribuição à seu irmão Damião, assumiu também o seu nome ao se ordenar sacerdote. Pedro Damião, aos vinte e um anos, então na Ordem Camaldulense, por seus méritos logo tornou o superior diretor. As regras da Ordem já eram duras, mas ele as tornou mais rígidas ainda. Passou a criticar severamente conventos onde não havia pobreza e sua influência se estendeu por mosteiros da Itália e da França, entre eles Montecassino e Cluny, que passaram a seguir seus conceitos. 

Com seu reformismo, trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na austeridade da solidão e da penitência. Pedro Damião era um sacerdote contemplativo, de vida simples, adepto à vida monástica e desse modo singular atacava o luxo dos cardeais. Citava os apóstolos Pedro e Paulo como exemplos, pois percorreram o mundo para evangelizar, sendo magros e andando descalços, ou seja, para levar a Palavra de Deus, era necessário sobretudo se despojar dos apegos materiais. Foi desse modo que solidificou a austeridade religiosa e como viveu toda sua existência terrena. Seu trabalho não parou aí. Havia, na época, a venda de títulos, funções e cargos da Igreja, como se fazia com os títulos feudais. A essa troca de favores se deu o nome de simonia clerical. O ato de comprar ou vender benesses espirituais, era antigo e esse nome deriva de Simão, o Mago, que procurou comprar dos Apóstolos graças espirituais. Dessa forma, cargos da Igreja acabavam ocupados por pessoas despreparadas e indignas que se rebelavam contra a disciplina exigida deles, principalmente com relação ao celibato. 

A Igreja, assim dilacerada, vitimada pelas discórdias e cismas, tinha necessidade de homens cultos e austeros como padre Pedro Damião. Por isso, ele foi chamado à Santa Se para auxiliar nesses combates. Esteve ao lado de seis papas, como viajante da paz, e em particular colaborou com o cardeal Hildebrando, o grande reformador que se tornou o Papa Gregório VII. Pedro Damião após várias peregrinações à cidade de Milão, à França e à Alemanha, se tornou cardeal e foi designado para a diocese de Óstia. Seus escritos, após a sua morte, prosseguiram doutrinando religiosos importantes. Aos poucos, a situação da Igreja foi se normalizando. Já velho, foi enviado à Ravena para recompor a questão do antipapa. Morreu em 1072, na cidade italiana de Faenza, quando voltava de uma missão de paz. A fama de sua santidade em vida se cristalizou junto aos fiéis, que então passaram a venerá-lo como santo. Em 1828 o papa Leão XII o declarou Santo Pedro Damião e o proclamou também doutor da Igreja, por seus numerosos escritos teológicos e pela incansável e eficiente atuação para a unidade da Santa Mãe, a Igreja Católica de Roma.

Consistório para Criação de Cardeais

Amanhã, o Sando Padre criará 19 novos membros para o Colégio Cardinalício. Isto se dará numa bela cerimônia cuja origem é muito antiga, tendo seu cerne, quase que inaltareado, na medida em que o ato de impor o Barrete ou o Galero no neo-cardeal é antiquissimo. Dentre os vários fatos que chamam a atenção um tem particular destaque, primeiro pelo virtudes que ele exorta e segundo pelo fato de não ser usado a um certo tempo. Trata-se da tapeçaria de Sua Santidade o Papa Clemente VII que retratam Justiça, Fé e Caridade, que durante muito tempo foi componente inevitável da solenes consistórios públicos.

A tapeçaria é um trabalho maravilhoso executado pelo artista flamengo Pieter van Aelst, entre 1523 e 1534, foi tradicionalmente colocado no retábulo do trono papal durante muitos rituais, certamente para sublinhar as virtudes da Fé, Justiça e Caridade que devem ornar o Pontífice Romano. Em seguida, a original foi substituída por uma cópia, que foi usada até as reformas litúrgicas empreendidas pelo Servo de Deus Paulo VI. Se um dia ela voltará a ser usada, isto não sabemos, por outro lado, as virtudes da Justiça, Fé e Caridade sempre estarão representadas nos príncipes da Santa Igreja.

Fotos da Tapeçaria:

Fé, Justiça e Caridade


Detalhe da Tapeçaria

Fotos da Tapeçaria em uso:

Consistório Público oficiado pelo Papa Pio XI

Atrás do Trono Papal a Tapeçaria

Consistório Público oficiado pelo Papa Pio XII


Fotos de vários Consistórios onde a Tapeçaria foi usada:














Vídeo do Consistório Público realizado no dia 18 de fevereiro de 1946 por Sua Santidade o Papa Pio XII, no qual estão os Eminentíssimos brasileiros Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Arcebispo de São Paulo, e Dom Jaime de Barros Câmara, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro. Além do Núncio Apostólico no Brasil Benedetto Aloisi Masella.

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