segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Primeiras Vésperas do I Domingo do Advento

Sua Santidade o Papa Bento XVI presidiu na tarde de sábado (27.11.2010), na Basílica de São Pedro, as Primeiras Vésperas do I Domingo do Advento.
As vésperas foram inseridas no âmbito da vigília pela vida do nascituro, na perspectiva do Tempo de Advento e do Natal que se aproxima. Várias paróquias, comunidades, movimentos e associações de todo o mundo aderiram ao convite do Papa de rezar pela vida nascente.
Em sua homilia, o Santo Padre exortou os protagonistas da política, da economia e da comunicação social a promoverem uma cultura de respeito pela vida, buscar condições favoráveis e redes de apoio ao acolhimento e desenvolvimento da vida. "A vida, uma vez concebida, deve ser protegida com o máximo cuidado" – frisou Bento XVI. 
O Papa agradeceu a todas as pessoas que aderiram ao convite de celebrar uma vigília pela vida nascente. "O início do Ano Litúrgico nos faz viver novamente a espera do Deus que se fez homem no seio da Virgem Maria, o Deus que se fez pequeno, se tornou uma criança" disse ainda o pontífice.
Bento XVI ressaltou os problemas que afetam as crianças após o nascimento como abandono, fome, miséria, doença, abusos, violência e exploração. "As muitas violações dos direitos das crianças que se comentem no mundo ferem dolorosamente a consciência de toda pessoa de boa vontade" – frisou o Papa.
"Diante deste triste cenário de injustiças perpetradas contra a vida humana, antes e depois do nascimento, faço minhas as palavras do Papa João Paulo II em favor da responsabilidade de todos e de cada um: respeita, defende, ama e serve a vida, toda vida humana. Somente neste caminho encontrarás justiça, desenvolvimento, verdadeira liberdade, paz e felicidade" – disse Bento XVI. 
A vigília pela vida do nascituro marcou também a conclusão do Congresso Internacional da Família promovido pelo Pontifício Conselho para a Família. Um encontro que abordou o tema da família como sujeito ativo na pastoral e no anúncio missionário e que contou com a participação e o testemunho de vida de muitas famílias.


Algumas fotos da cerimônia:

- Entrada do Santo Padre -

- Exposição do Santíssimo Sacramento -

- Ritos Iniciais -
Deus in adjutorium meum intende...
A celebração das vésperas é composta por um hino e três salmos, o cântico evangélico do Magnificat, encerrando com o canto do Pater noster.

- Adoração e benção do Santíssimo Sacramento -
Detalhe para o Brasão de armas de Bento XVI nos paramentos litúrgicos usados nas Vésperas Solene. 

- Ritos Finais -
 Após a despedida o coro entoou a antífona: Alma Redemptores Mater...
Após o fim da celebração o Santo Padre recebeu algumas familias que participaram da vigília pela vida nascente, realizado antes da celebração das vésperas.

 Os Acólitos que serviram a celebração litúrgica. 
Os Diáconos assistente saudando o Santo Padre após a celebração
Mons. Konrad Krajewski osculando a mão do Sumo Pontifice

Fonte: L'Osservatore Romano

sábado, 27 de novembro de 2010

Mensagem para o Advento 2010

MARANATAH – VEM SENHOR! 
EIS AI O ADVENTO, TEMPO DE VIGILÂNCIA!

Queridos Servidores do Altar! 

A Igreja inicia solenemente nas primeiras vésperas do Domingo, o Advento Santo do Senhor, que é um tempo novo em que a Igreja nos convida para prepararmos os nossos corações para o Santo Natal. Na divina Liturgia ressoa o convite para anunciar a feliz notícia, “Maranatah – Vem Senhor!”. Tal antífona anuncia a todos os nossos corações a esperança que renova nossa vida e nos possibilita horizontes de uma vida em plenitude, nos apresenta a luz que ilumina os nossos caminhos, que aquece os nossos corações e nos abre ao amor de Deus e ao nosso próximo. “O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos” (1 Tes 3,12).
A palavra Advento vem do latim “Adventus”, que significa “vinda”, i. é, “Aquele que há de Vir”. Em que consiste, então, a vinda do Senhor? Quando o Santo Padre nos convoca em grande Vigília para celebrar a vida nascente – NASCITURO – Você jovem que serve o altar, é chamado a abraçar essa causa de defender a vida – desde a concepção até a morte natural – e assim revestido dessa responsabilidade vinda do apelo do Santo Padre o Advento passará a ter um sentido maior em nossa vida. Portanto prepararemos o Santo Natal do menino de Belém de Judá, olhando os meninos de Belém do Pará e vendo neles o Cristo, apoiando e acolhendo a vida que surge com pujança e defendendo a vida acima de tudo.
Caminhemos nesse tempo favorável do Advento olhando para o nascimento de Cristo, atualizando e encarnando-O em nossa realidade, tornando-O presente no meio de nós. Caríssimos Servidores do Altar de nossa Arquidiocese de Belém estejam vigilantes e atentos para a vinda do Cristo, nas vossas casas, na sua intimidade, e o mais importante em vossos corações.
Cristo, Ele já veio. Encarnou-se em nosso meio, viveu num lugar concreto, e transformou a nossa história e a nossa vida. Hoje você é convidado não mais como os magos e os pastores a adorar Jesus menino na gruta de Belém, mas adorá-lo vivo e presente na eucaristia, que diariamente é consagrado pelas mãos dos sacerdotes. Olhemos para esta realidade e meditemos o Cristo que quer vir a nossa casa, como foi na casa de Zaquel, Ele quer manifestar seu amor e fazer algo novo em sua vida, preparemo-nos, portanto para esta visita tão ilustre que deseja habitar o mais intimo do nosso coração.
O Advento é um tempo propicio à mudança, para que renovados no espírito nos preparemos para a última vinda do Senhor, pois Ele há-de vir em sua Glória, no final dos tempos. O Advento é um tempo favorável para a redescoberta de uma esperança não vaga nem ilusória, mas certa e confiável, porque está "ancorada" em Cristo, Deus feito homem, rochedo da nossa salvação e é com esta confiança que se construiu o agora, mas caros Servidores do Altar olhemos para o futuro com olhos de esperança; com os olhos de Deus!
“VEM SENHOR JESUS”! Vem!  Para compreendermos o significado profundo destas palavras e para que possamos olhar a Augusta Soberana e Santíssima Virgem Maria a Mãe de Deus e nossa, Ela que realizou de modo único e singular a vinda do Senhor, pois trouxe no seio o Filho do Homem!

 "Quando chegou a plenitude dos tempos,
Deus enviou o Seu Filho,
nascido de uma mulher" (Gl 4,4).

Maria a Mãe do Meu Senhor, que traz Jesus Menino, o Cristo-Deus nos braços ou no Coração como nos diz São Marcelino Champagnat! Vem Maria caminhar conosco e nos apontar o caminho da salvação. Neste tempo do Advento que nos prepara para a grande celebração do nascimento do Príncipe da Paz!  Cristo e Senhor!  Com a Virgem Maria de Nazaré, aprendamos a contemplar o Cristo e adorá-lo, com Ela vamos ao presépio, pois Ela nos conduz ao Cristo e apresenta-o ao mundo.
Maria Santíssima nos dá o Cristo e nos encaminha ao mundo de hoje, para que possamos defender e respeitar a vida, e exemplo de Maria que foi toda obediente ao Pai, sejamos também obedientes aos nossos pais que nos educam e aos nossos pastores que nos edificam na fé, e assim possais viver e anunciar o Cristo em casa, na escola, na sociedade e na vida de todos os nossos irmãos em Cristo.

Neste tempo favorável a oração, rezemos: “MARANATAH – VEM SENHOR JESUS, VEM!

Fraternalmente em Cristo:


Padre Wiremberg José Silva
Assistente Espiritual dos Servidores do Altar da Arquidiocese de Belém

Advento


“A luz de Cristo quer iluminar a noite do mundo através da luz que somos nós; sua presença já iniciada deve seguir crescendo por meio de nós. Não há alegria mais luminosa para o homem e para o mundo que a da graça, que apareceu em Cristo.” Servo de Deus João Paulo II

O tempo de preparação de quatro semanas que antecede a Festa do Natal é chamado Advento. Isto quer dizer que o redentor do gênero humano está, por assim dizer, a caminho de nós, enquanto nos preparamos para recebê-lo. A consciência de nosso pecado nos faz esperar ardentemente a vinda do Salvador. Estas quatro semanas nos recordam a primeira vinda do Salvador, em carne, e leva-nos a pensar em sua segunda vinda, no fim do mundo.

As partes próprias das missas nesses quatro domingos põem esse pensamento diante de nossos olhos. Vemos o Salvador que a de vir, como o viram em espírito os patriarcas: “Salvação do Mundo”. Como anunciaram os profetas: “Luz do Mundo”, a luz que dissipa as trevas e ilumina as nações. Como o designou São João Batista, o precursor: “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Como finalmente Maria o contemplou: “Filho do Altíssimo”.

Este tempo nos diz ainda que ele virá uma segunda vez (Parusia), no fim do mundo. Virá não mais como em Belém, com as mãos cheias de misericórdia e com aparência pobre e humilde, mas como juiz dos vivos e dos mortos.

Para celebrar bem o Advento devemos em primeiro lugar, ter um grande desejo do Salvador, o grande desejo que ele nasça no meio de nós, desejo este que nasce da convicção firme da necessidade absoluta de redenção, não somente para nossa pessoa, mas, acima de tudo, para toda a Santa Igreja. Em segundo lugar, devemos manter em nós o espírito de penitência e conversão, sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da sua vinda. É necessário a exemplo de São João Batista que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

Particularidades do Advento:
- Durante as quatro semanas não se canta o Glória
- Cor Litúrgica Roxa e Rosa (III Domingo)
- Não se canta aleluia na aclamação ao Santo Evangelho

Nossa Senhora das Graças

Esta invocação está relacionada a duas aparições da Virgem a Santa Catarina Labouré, então uma noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX.

A primeira aparição aconteceu na noite da festa de São Vicente de Paulo, 19 de Julho, quando a Madre Superiora de Catarina pregou às noviças sobre as virtudes de seu santo fundador, dando a cada uma um fragmento de sua sobrepeliz. Catarina então orou devotamente ao santo patrono para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, e convenceu-se de que seria atendida naquela mesma noite.

Indo ao leito, adormeceu, e antes que tivesse passado muito tempo foi despertada por uma luz brilhante e uma voz infantil que dizia: "Irmã Labouré, vem à capela; Santa Maria te aguarda". Mas ela replicou: "Seremos descobertas!". A voz angélica respondeu: "Não te preocupes, já é tarde, todos dormem... vem, estou à tua espera". Catarina então levantou-se depressa e dirigiu-se à capela, que estava aberta e toda iluminada. Ajoelhou-se junto ao altar e logo viu a Virgem sentada na cadeira da superiora, rodeada por um esplendor de luz. A voz continuou: "A santíssima Maria deseja falar-te". Catarina adiantou-se e ajoelhou-se aos pés da Virgem, colocando suas mãos sobre seu regaço, e Maria lhe disse: "Deus deseja te encarregar de uma missão. Tu encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor. Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem. Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti. Haverá muitas perseguições, a cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá". Depois de falar por mais algum tempo, a Virgem desapareceu. Guiada pelo anjinho, Catarina deixou a capela e voltou para sua cela.

Catarina continuou sua rotina junto das Irmãs da Caridade até o Advento. Em 27 de novembro de 1830, no final da tarde, Catarina dirigiu-se à capela com as outras irmãs para as orações vespertinas. Erguendo seus olhos para o altar, ela viu novamente a Virgem sobre um grande globo, segurando um globo menor onde estava inscrita a palavra "França". Ela explicou que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França, e os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época.

Então a visão modificou-se e Maria apareceu com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz e rodeada por uma frase que dizia: "Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Desta vez a Virgem deu instruções diretas: "Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como a vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças". Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas. Então Maria voltou-lhe as costas e mostrou como deveria ser o desenho a ser impresso no verso da medalha. Catarina também perguntou como deveria proceder para que a ordem fosse cumprida. A Virgem disse que ela procurasse a ajuda de seu confessor, o padre Jean Marie Aladel.

De início o padre Jean não acreditou no que Catarina lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação do proceder de Catarina ele finalmente dirigiu-se ao arcebispo, que ordenou a cunhagem de duas mil medalhas, ocorrida em 20 de junho de 1832. Desde então a devoção a esta medalha, sob a invocação de Santa Maria da Medalha Milagrosa, não cessou de crescer. Catarina nunca divulgou as aparições, salvo pouco antes da morte, autorizada pela própria Maria Imaculada.

Nossa Senhora das Graças!
Rogai pos Nós!

Fonte: Site Wikipedia

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sua Eminência Dom Raymundo Cardeal Damasceno – 19º Cardeal Brasileiro

Nascido em 15 de fevereiro de 1937, na cidade de Capela Nova, em Minas Gerais. Em 1955 entrou para o Seminário Menor, em Mariana (MG) onde cursou o segundo grau e o curso de Filosofia.
Em 1961 foi para Roma onde cursou Teologia e, em 1965 foi para a Alemanha, onde acompanhou o Curso Superior de Catequese. Em 19/03/1968, em Conselheiro Lafaiete, MG, foi ordenado sacerdote.
Depois de ordenado, ocupou as seguintes funções: Coordenador de Catequese da Arquidiocese de Brasília – DF, 1968-1970; Pároco da Igreja do Santíssimo Sacramento – Brasília – DF, 1968-1976; Chanceler da Arquidiocese de Brasília – DF, 1968-1979.
No dia 15/09/1986, em Brasília, foi ordenado Bispo, pela imposição das mãos do Emmo. Sr. Cardeal Dom José Freire Falcão.
Daí ocupou as seguintes funções: Bispo Auxiliar e Vigário Geral da Arquidiocese de Brasília (1986-2003); Diretor do Curso Superior de Teologia para leigos da Arquidiocese de Brasília (1986-2003); Membro da Comissão Episcopal do Departamento de Catequese do CELAM (1987-1991); Secretário-Geral do Conselho Episcopal Latinoamericano CELAM (1991-1995); Secretário-Geral da IV Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano, Santo Domingo (1992); nomeado pelo Papa João Paulo II, Padre Sinodal na Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, Roma (abril 1994); Padre Sinodal Eleito pela Assembléia da CNBB e confirmado por João Paulo II na Assembléia Especial para a América do Sínodo dos Bispos, Roma (1997); Membro do Comitê Econômico do CELAM, Bogotá (1995-1999); Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1995-1999/1999-2003); membro eleito na Academia Brasiliense de Letras, em novembro de 2003, tomando posse na cadeira 33, no dia 23/06/2004; nomeado o quarto Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, em 28 de janeiro de 2004, tomando posse no dia 25 de março de 2004; Membro do Pontifício Conselho para as Comunicações; Membro do Departamento de Comunicação do CELAM; Membro da Comissão para a Comunicação, Educação e Cultura da CNBB (2003-2007); Presidente do Conselho Fiscal da CNBB (2007-2011); Presidente da Comissão da Campanha da Evangelização (2003-2007/2007-2011); eleito Presidente do CELAM para o quadriênio 2007-2011, na 31ª Assembléia Geral do CELAM, na Cidade de Havana, Cuba, em julho de 2007;
2008 – Nomeado pelo Papa Bento XVI para a XII Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos - Sínodo da Palavra, Roma, outubro 2008;
2009 - Nomeado membro da Pontifícia Comissão para América Latina, aos 08/09/2009;
2009 – Nomeado pelo Papa Bento XVI, Padre Sinodal para a II Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, Roma, outubro 2009;
2010 – Nomeado pelo Papa Bento XVI, Padre Sinodal para a II Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, Roma, outubro 2010;
2010 – Criado Cardeal pelo Santo Padre Bento XVI, no consistório de 20 de novembro, em Roma.

Fonte: Arquidiocese de Aparecida (texto)

Algumas fotos do Consistório Ordinário Publico para a Criação de Novos Cardeais (20.11.2010):

Entrada dos Cardeais por ordem de criação na Basílica Vaticana
Anuncio dos novos Cardeais por ordem de criação
  Diaconias entregues aos novos purpurados
 Barretes dos novos purpurados da Igreja


Entrada do Santo Padre
Atentem para o coro ajoelhado na entrada do Santo Padre. Viva o Papa Bento XVI, três vezes Reinante!


Criação dos 24 novos Cardeais
 (...) Fratres creamus et sollemniter enuntiamus Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinales.

 O primeiro dos novos cardeais, em nome de todos, dirigi ao Santo Padre uma mensagem de gratidão e obediência ao governo petrino.
 
O Coro da Capela Sistina e seu novo Maestro Mons. Massimo Palombella, S.D.B.


Imposição dos barretes Cardinalícios nos novos Cardeais da Santa Igreja Romana

Mons. Diego Giovanni Ravelli, segurando um solidéu e um barrete de um dos novos púrpuras da Igreja
Sua Eminência Dom Fortunato Cardeal Baldoli - Penitenciário Maior
Sua Eminência Dom Raimundo Cardeal Damasceno - Arcebispo de Aparecida
O Cardeal Damasceno recebeu a diaconia  da Immacolata Concezione di Maria a Grottarossa.
Sua Eminência Dom Domenico Cardeal Bartolucci - O grande maestro Ad æternum da Capela Sistina
O Colégio Cardinalício recebendo os novos cardeais com o abraço da paz, enquanto o coro entoava a antífona: Euntes in mundum universum, prædicate Evangelium omni creaturæ.

Conclusão do Consistório Publico para a Criação de Novos Cardeais
Após a benção final o Coro da Capela Sistina entoou a antífona: Ave Regina, Caelorum.

Entrega do Anel Cardinalício
Na Solenidade de Cristo Rei do Universo (21.11.2010), o Papa entregou o anel cardinalício para os 24 novos purpurados da Santa Igreja Romana, dentre os quais o Cardeal Damasceno (foto) recebeu o seu anel. Em sua homilia o Pontifíce ressaltou que o anel é um "sinal de dignidade, de solicitude pastoral e da mais robusta comunhão com a Sé de Pedro".
Os 24 novos Cardeais criados pro Sua Santidade o Papa Bento XVI

Fonte: L'Osservatore Romano (fotos)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conhecendo os grupos paroquiais

Paróquia: São José de Queluz
Região Episcopal: Santa Maria Goretti
Pároco: Frei Juan Antonio Espejel – Vigário Episcopal
Endereço: Av. Cipriano Santos, Nº 311, Canudos
Fundação da Paróquia e fundador: 19/03/1913
O Grupo
Casal coordenador: Rute Helena e Luiz Gonzaga
O grupo tem por volta de 16 anos, hoje é composto por 26 coroinhas, sendo 7  meninas e 19 meninos, que atendem à matriz e suas comunidades, e ainda atende a Capela do Colégio Berço de Belém a convite da Ir. Célia.
O Grupo se Reúne todas as semanas aos sábados às 15h00min no Centro Catequético, onde recebem formações litúrgicas, para servir com mais respeito e dignidade o Altar.
O casal coordenador e o grupo de servidores do altar no círio 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobre a Igreja - Igreja Corpo Místico de Cristo

"A comparação da Igreja com o Corpo projeta uma luz sobre os laços íntimos entre a Igreja e Cristo. Ela não é somente congregada em torno d’Ele, no Seu Corpo. Cabe destacar mais especificamente três aspectos da Igreja-Corpo de Cristo: a unidade de todos os membros entre si pela união com Cristo; Cristo cabeça do Corpo; e a Igreja Esposa de Cristo" (CIC 789).

“A doutrina do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja (cf. Cl 1,24), recebida dos lábios do próprio Redentor e que põe na devida luz o grande e nunca suficientemente celebrado benefício da nossa íntima união com tão excelsa Cabeça (Cristo), é de natureza tão grandiosa e sublime que convida à contemplação todos aqueles a quem move o Espírito de Deus” [1]. Estas santas palavras do Servo de Deus o Papa Pio XII, elucidam quão importante é a doutrina e a analogia da Igreja como corpo místico de Cristo para própria vivência e entendimento da natureza eclesial.

Para entendermos tal analogia, devemos tomar por ponto de partida a dimensão comunitária própria da Igreja, “O filho de Deus, vencendo, na natureza humana a Si unida, a morte, com a sua morte e ressurreição, remiu o homem e transformou-o em nova criatura (cfr. Gál. 6,15; 2 Cor. 5,17). Pois, comunicando o Seu Espírito, fez misteriosamente de todos os seus irmãos, chamados de entre todos os povos, como que o seu Corpo.” [2] O divino redentor, por seu mistério pascal, não apenas nos redimiu de nossa natureza humana e pecadora, mas, mais do que isso, nos fez participantes de sua divindade, “ Quando ele (Jesus) se encarnou e se fez homem, recapitulou em si mesmo a longa história dos homens e, em resumo, nos propiciou a salvação, de sorte que aquilo que havíamos perdido em Adão, isto é, sermos à imagem e a semelhança de Deus, o recuperamos em Cristo Jesus” [3]. Ao nos adotar como irmãos, fez de toda a comunidade daqueles que o aceitam, um só corpo com ele, sendo ele o cabeça (aquele que governa), e nós seus membros, que embora indignos, continuamos sua obra salvífica.

Deste modo, fica evidentemente clara a natureza da Igreja enquanto comunidade participante da natureza do Cristo, “Nós nos tornamos pela graça aquilo que Deus é por natureza” [4]. Por outro lado, bem sabemos que o Divino redentor já voltou para o Pai a muito tempo, então qual seriam nos dias de hoje os elementos que mantém este corpo ainda unido, ainda a imagem incólume do seu fundador?. A resposta para tal questionamento encontramos no valioso tesouro deixado por Cristo a nós, os Sacramentos, de fato é “nesse corpo (Igreja) que a vida de Cristo se difunde nos que crêem, unidos de modo misterioso e real, por meio dos sacramentos. Com efeito, pelo Batismo somos assimilados a Cristo; ‘todos nós fomos batizados no mesmo Espírito, para formarmos um só corpo’ (1 Cor. 12,13). Ao participar realmente do corpo do Senhor, na fração do pão eucarístico, somos elevados à comunhão com Ele e entre nós. ; ‘Porque há um só pão, nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos do único pão’ (1 Cor. 10,17). E deste modo nos tornamos todos membros desse corpo (cfr. 1 Cor. 12,27), sendo individualmente membros uns dos outros’ (Rom. 12,5).” [5]

Esta unidade na diversidade, apesar de possuir uma realidade misteriosa, é perceptível “porque a Igreja é um corpo visível aos olhos; pois é o Corpo de Cristo, é um corpo vivo, ativo, cheio de seiva, sustentado e animado por Jesus Cristo, que a penetra com sua virtude, como um tronco de uma árvore que alimenta e que faz férteis os ramos que estão a ela unidos. Este princípio de vida sobrenatural que anima a Igreja se manifesta a todos os olhos pelos atos que produz.” [6]

É Jesus que faz sua Igreja sempre atual, sempre unida, sempre perfeita, pois morreu e se entregou por ela a fim de santificá-la. Esta é a Igreja Católica, da que todos somos filhos. Ela foi eternamente desejada, escolhida, amada pelo Esposo Jesus; ela foi desposada quando ele se fez homem e por ela morreu e ressuscitou! Lembremo-nos das palavras do Apóstolo: “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la, com o banho da água e santificá-la pela Palavra, para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,25-27). Por isso a Igreja será sempre Esposa, será sempre bela, sem mancha nem ruga, será sempre santa, apesar dos pecados de seus membros, ela é a Amada, a Escolhida, a ornada com o a jóia do Espírito Santo.
________________________
Notas
[1] Encíclica Mystici Corporis, 1943
[2] Conc. V. II, Constituição Lumem Gentium, nº 7, 1964
[3] S. Agostinho, Contra as Heresias 3, 18, 1. 7
[4] Cirilo de Alexandria, De Trin. Dial
[5] Conc. V. II, Constituição Lumem Gentium, nº 7, 1964
[6] Encíclica Satis Cognitum, 1896

domingo, 21 de novembro de 2010

Consistório Ordinário Público para a criação de novos Cardeais

Há um mês o Sumo Pontífice o Papa Bento XVI, anunciou o Consistório ordinário público para a criação de 24 novos cardeais dos quais 20 são eleitores. Os novos púrpuros da Igreja de Roma contam com um brasileiro, Dom Raimundo Damasceno de Assis – Arcebispo de Aparecida, e o grande maestro Ad æternum da Capela Sistina, Monsenhor Domenico Bartolucci. A cerimônia foi realizada no ultimo dia 20 de novembro na Basílica Vaticana e iniciou ao som da tromba D’Argento na sacada interna da Basílica.
Ladeando o santo padre, segurando a capa pluvial dois diáconos dos quais um (da direita do Sumo Pontifice), é brasileiro - Diácono Glauco Feitosa, pertencente à Arquidiocese de Belém e que mora no Almo Collegio Capranica em Roma.
Oração de Criação dos Novos Cardeais: ...Itaque auctoritate omnipotentis Dei, sanctorum Apostolorum Petri et Pauli ac Nostra hos venerabiles Fratres creamus et sollemniter enuntiamus Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinales...
O cardeal Amato fez a saudação ao Santo Padre, em nome dos novos purpurados:
Diácono proclamando o Santo Evangelho:
Durante a cerimônia, os novos purpurados da Igreja professaram a sua fé e juraram fidelidade a Cristo, a igreja e ao governo Petrino.
A cada cardeal é concedido uma diaconia da Diocese de Roma, por sua vez Sua Eminência Dom Raimundo Cardeal Damasceno de Assis (19º Cardeal do Brasil), recebeu a diaconia da Immacolata Concezione di Maria a Grottarossa.
O Santo Padre ao impor o barrete vermelho e atribuir às diaconias, utiliza a seguinte fórmula: Ad honorem Dei omnipotentis et sanctorum Apostolorum Petri et Pauli, tibi committimus  Titulum (Diaconia N.). In nomine Patris, et Filii, † et Spiritus Sancti.
O grande maestro Ad æternum da Capela Sistina, Sua Eminência Dom Domenico Cardeal Bartolucci, recebendo o Barrete do Santo Padre.
Os novos cardeais trocam o sinal da paz com os outros cardeais enquanto o coro entoa: "Euntes in mundum universum, prædicate Evangelium omni creaturæ." - "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."
Cardeal é um alto dignitário da Igreja Católica, que assiste o Papa em diversas competências. Os cardeais, agrupados no Colégio dos Cardeais, são também chamados de purpurados, pela cor vermelho-carmesim da sua indumentária. Eles são considerados, na diplomacia, como "príncipes da Igreja". A etimologia do termo cardeal encontra-se no latim cardo/cardinis, em português gonzo ou eixo, algo que gira, neste caso em torno do Papa.

Fotos: New Liturgical Movement
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...