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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O canto ou recitação das Kalendas natalina



A Santa Missa da Noite de Natal pode ser precedida por um breve canto denominado Kalendas. Um texto de beleza litúrgica admirável que contém o anúncio do Natal do Senhor sob o aspecto cronológico, no qual são elencados os principais momentos históricos da Salvação. O Kalendas pode ser considerado então uma espécie de “Proclamação do Natal”, e apesar de apresentar algumas similaridades com o Exultet Pascal, não tem seu uso obrigatório na Liturgia como a Proclamação da Páscoa na Celebração da Vigília Pascal. A Kalendas constitui-se, portanto, um canto natalino de tradição litúrgica antiqüíssima, perfeita opção para se colocar em prática atualmente em nossas celebrações natalinas. 

Anteriormente, nas celebrações presididas pelo Papa João Paulo II, o Kalendas era cantado no início da Missa, logo após a saudação inicial, omitindo o ato penitencial. Atualmente, nas Missas de Natal celebradas por Bento XVI, a Kalendas está sendo entoado momentos antes da Celebração, o que também é oportuno, como ressalta Mons. Guido Marini, Mestres das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice: “o martirológio romano prevê o canto da Kalenda no dia da vigília de Natal ao término das Laudes ou de uma hora menor da Liturgia das Horas”. 

É recomendável que se a Kalendas for cantada ou recitada antes da Santa Missa, todo o espaço celebrativo já esteja preparado para a Celebração (até mesmo as velas do altar já devem estar acesas). A Kalendas natalina pode ser entoada com a Igreja a “meia luz”, proporcionando um ambiente oportuno para a apreciação deste belo texto litúrgico, sendo que após ser cantado ou recitado, as luzes da igreja se acendem aos poucos acompanhadas de um canto ou somente ao som do órgão. 


Abaixo, o texto, em português e em latim:

Em português: 

Vinte e Cinco de Dezembro. décima-nona lua.

Tendo transcorrido muitos séculos desde a criação do mundo, quando no princípio Deus tinha criado o céu e a terra e tinha feito o Homem à sua imagem; 

E muitos séculos de quando, depois do dilúvio, o Altíssimo tinha feito resplandecer o arco-íris, sinal da Aliança e da Paz; 

Vinte e um séculos depois da partida de Abraão, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus; 

Treze séculos depois da saída de Israel do Egito, sob a guia de Moisés; 

Cerca de mil anos depois da unção de David como rei de Israel; 

Na sexagésima quinta semana, segundo a profecia de Daniel; 

Na época da centésima nonagésima quarta Olimpíada; 

No ano setecentos e cinqüenta e dois da fundação da cidade de Roma; 

No quadragésimo segundo ano do Império de César Otaviano Augusto; 

Quando em todo o mundo reinava a paz, Jesus Cristo, Deus Eterno e Filho do Eterno Pai, querendo santificar o mundo com a sua vinda, tendo sido concebido por obra do Espírito Santo, tendo transcorrido nove meses, (aqui eleva-se o tom da voz, e todos se ajoelham até as seguintes palavras: feito homem) nasce em Belém da Judéia da Virgem Maria, feito homem: 

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza humana. 

R: Graças a Deus.


Em latim:

Octavo Kalendas Ianuarii. Luna undevicesima.

Innumeris transactis saeculis a creatione mundi, 

Quando in principio Deus creavit caelum et terram et hominem formavit ad imaginem suam; 

Per multis etiam saeculis, ex quo post diluvium Altissimus in nubibus arcum posuerat, signum foederis et pacis; 

A migratione Abrahae, patris nostri in fide, de Ur Chaldaeorum saeculo vigesimo primo; 

Ab egressu populi Israel de Ægypto, Moyse duce, saeculo decimo tertio; 

Ab unctione David in regem, anno circiter milesimo; 

Hebdomada sexagesima quinta, juxta Danielis prophetiam; 

Olympiade centesima nonagesima quarta; 

Ab Urbe condita anno septingentesimo quinquagesimo secundo; 

Anno imperii Caesaris Octaviani Augusti quadragesimo secundo; 

Toto Orbe in pace composito, Iesus Christus, aeternus Deus aeternique Patris Filius, mundum volens adventu suo piissimo consecrare, de Spiritu Sancto conceptus, novemque post conceptionem decursis mensibus (hic vox elevatur, et omnes genua flectunt), in Bethlehem Iudae nascitur ex Maria Virgine factus homo: 

Nativitas Domini Nostri Iesu Christi secundum carnem. 

R: Deo Gratias.

Kalendas no Vaticano

Partitura e Letra em Português


Áudio das Kalendas em Português

domingo, 24 de novembro de 2013

Solenidade de Cristo Rei do Universo


’’O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele, a glória e o império por todos os séculos dos séculos. O’ Deus, daí ao rei vossa equidade, e ao Filho do Rei a vossa justiça.” (Antífona de Entrada)

No Ano de 1925 o Papa Pio XI instituiu a solenidade de Cristo Rei do Universo para concluir o ano jubilar. Seria esta solenidade uma insistente convocação a humanidade inteira de reconhecer a Jesus Cristo, como o Rei do Mundo e supremo mandatário da igreja. A ele devem se sujeitar os reis e os príncipes, os chefes de estado e os magistrados (Hino das Vésperas). Cristo deve reinar no espírito dos homens pela fé, na sua vontade pela obediência as leis de Deus e da Igreja, seu reino visível.

A solenidade de Cristo rei também é imagem da segunda vinda de Jesus, onde como rei dos reis virá julgar a todos nós, deste modo percebemos que ao término do ano litúrgico meditamos toda a história da salvação, desde o período anterior a encarnação (advento), a encarnação (Natal), a vida pública de Cristo (tempo comum), seu mistério pascal (tempo da páscoa), a instituição e a vida apostólica (pentecostes) e por fim como já foi dito, a segunda vinda (Cristo Rei).

Esta solenidade celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina. Deste modo celebremos esta solenidade crentes que ele rei dos reis está verdadeiramente a nos guiar rumo ao seu reino, a pátria celeste.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

IV Encontro Arquidiocesano

Na manhã do dia 28 de maio de 2011, mais de 600 Servidores do Altar das diversas Paróquias da Arquidiocese de Belém se reuniram na Catedral Metropolitana de Belém para o IV Encontro Arquidiocesano dos Servidores do Altar, onde aconteceu a Catequese com Dom Alberto Taveira e na ocasião os representantes das Regiões Episcopais dirigiram perguntas diversas ao Sr. Arcebispo, com os temas: família, doutrina, liturgia, vocação, etc..., o referido encontro culminou com o Solene Pontifical, veja algumas fotos:































segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Guarda Suíça Pontifícia Celebra seus 505 anos de fundação

No sábado passado (22 de janeiro), a Guarda Suíça Pontifícia completou seus 505 anos de fundação. 
Figuras emblemáticas para todos que passam pelos portões do Vaticano, vendo-os impecáveis em seus uniformes coloridos, os guardas suíços tornaram-se um dos símbolos desse Estado. 
Era 22 de janeiro de 1506 quando os primeiros 150 soldados suíços chegaram a Roma, chamados pelo Papa Julio II, por terem larga reputação de guerreiros destemidos. Nesse ano, foi fundada a Guarda Suíça. 
Outra data que passou para a história desse Corpo Pontifício, sendo relembrada como heróica e trágica, foi 6 de maio de 1527, quando as tropas protestantes de Carlos V, imperador da Alemanha e rei de Aragão e Castela, invadiram e saquearam Roma. Os 12 mil homens do imperador levaram a luta às portas da residência papal, mas os 147 homens do Papa resistiram por horas e conseguiram levar Clemente VII e os cardeais ao Castelo Santo Ângelo, colocando-os a salvo. Fizeram isso escoltando-os através do “passetto di Borgo”, que são grandes muros, com uma passagem protegida entre eles, que ligam o Vaticano ao Castelo. Relembrando esse episódio, os novos guardas suíços prestam juramento de fidelidade ao Pontífice, todos os anos, em 6 de maio. 


A Guarda Suíça é o menor e mais antigo exército do mundo e foi celebrado, no sábado, com uma missa, na Igreja de Santa Maria em Campo Santo, e com uma parada, na Praça São Pedro, ornada com bandeira, banda de música e alabardeiros.
 - Liturgia da Palavra -
 - Ofertório -
 - Comunhão -
 - Parada na Praça São Pedro -
 - Cerimônia Solene após a Santa Missa -
- Em destaque de vermelho o Alabardeiro -

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Fotos: L'Osservatores Romano
Texto: Radio Vaticana 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aconteceu na Arquidiocese de Belém – Tomada de Posse de Novo Pároco

Paróquia: Nossa Senhora Mão da Divina Providência
Região Episcopal: Santa Cruz

No ultimo dia 11.01.11 às 18 horas, Sua Excelência Reverendíssima Dom Alberto Taveira Corrêa deu posse na Paróquia Nossa Senhora Mãe da Divina Providência (Val de Cães), ao novo pároco o Reverendo Padre Ederaldo da Mata Silveira.

 Procissão de Entrada
  
 Leitura da Ata de Posse do Novo Pároco

O novo Pároco recebe o Livro dos Evangelhos e o proclama, uma vez que é seu dever anunciar a Palavra de Deus a todas as pessoas, sem distinção.

O Reverendo Padre Ederaldo Silveira foi ordenado no dia 02.07.1988. Era pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo no bairro do Guamá. Exerceu por muitos anos a função de Vigário Episcopal da Região Sant'Ana e foi ainda, o primeiro Vigário Episcopal da Região Santa Maria Goretti.
 Homilia
Os Vigários Episcopais Frei Juan Antônio da Região Santa Maria Goretti (Direita do Padre Ederaldo) e o Padre José Gonçalo Vieira da Região Sant'Ana (Esquerda do Padre Ederaldo) paramentando o novo pároco


Agradecimentos

Nossa Senhora Mão da Divina Providência! Providenciai!
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