sábado, 31 de março de 2012

Semana Santa - Cerimonial do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

Colocamos a disposição de todos o Cerimonial do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Este subsídio descreve passo a passo as orientações a serem seguidas em uma das celebrações mais importantes do Ano Litúrgico, de acordo com suas devidas rubricas, oferecendo ainda, algumas sugestões pastorais.


Deseja-se com isso, auxiliar nossas paróquias e comunidades a se aproximarem da observância das normas da Igreja referentes a Sagrada Liturgia, evitando, por conseguinte, possíveis desvios e erros litúrgicos.

Fonte: Movimento Litúrgico

quarta-feira, 28 de março de 2012

Hinos - Miserere Mei, Deus


Miserere, também conhecido como Miserere mei, Deus (em latim: "Tende misericórdia de mim, Deus") é uma versão musicada a cappela do Salmo 50 feita pelo compositor italiano Gregorio Allegri, durante o papado de Urbano VIII, provavelmente durante a década de 1630. Era executado na Capela Sistina durante as matinas, como parte do serviço exclusivo das tênebras, na quarta e sexta-feira da Semana Santa. Foi a última de doze versões do Miserere compostas e executadas nestes serviços desde 1514.

Texto original escrito em Latim:

Miserere mei, Deus: secundum magnam misericordiam tuam. Et secundum multitudinem miserationum tuarum, dele iniquitatem meam. Amplius lava me ab iniquitate mea: et a peccato meo munda me. Quoniam iniquitatem meam ego cognosco: et peccatum meum contra me est semper. Tibi soli peccavi, et malum coram te feci: ut iustificeris in sermonibus tuis, et vincas cum iudicaris. Ecce enim in iniquitatibus conceptus sum: et in peccatis concepit me mater mea. Ecce enim veritatem dilexisti: incerta et occulta sapientiae tuae manifestasti mihi. Asperges me hysopo, et mundabor: lavabis me, et super nivem dealbabor. Auditui meo dabis gaudium et laetitiam: et exsultabunt ossa humiliata. Averte faciem tuam a peccatis meis: et omnes iniquitates meas dele. Cor mundum crea in me, Deus: et spiritum rectum innova in visceribus meis. Ne proiicias me a facie tua: et spiritum sanctum tuum ne auferas a me. Redde mihi laetitiam salutaris tui: et spiritu principali confirma me. Docebo iniquos vias tuas: et impii ad te convertentur. Libera me de sanguinibus, Deus, Deus salutis meae: et exsultabit lingua mea iustitiam tuam. Domine, labia mea aperies: et os meum annuntiabit laudem tuam. Quoniam si voluisses sacrificium, dedissem utique: holocaustis non delectaberis. Sacrificium Deo spiritus contribulatus: cor contritum, et humiliatum, Deus, non despicies. Benigne fac, Domine, in bona voluntate tua Sion: ut aedificentur muri Ierusalem. Tunc acceptabis sacrificium iustitiae, oblationes, et holocausta: tunc imponent super altare tuum vitulos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Solenidade da Anunciação do Senhor


Hoje a Santa Igreja celebra a Solenidade de Anunciação do Senhor, o evangelho deste dia nos narra a anunciação do anjo e a concepção do Filho de Deus no ventre de Maria, a partir do seu "Faça-se em mim segundo a tua palavra", realçando o realismo da encarnação em plena corporeidade. Deus, ao fazer-se humano, torna-nos divinos. O acontecimento se dá em uma casa simples da desconhecida cidade de Nazaré, na periférica Galiléia. A protagonista é uma jovem e pobre adolescente. Estes são os grandes sinais de que o projeto de Deus é fazer-se presente no mundo de maneira simples e humilde, em comunicação e comunhão com os pequenos. 

Na Oração da Coleta está expresso em poucas palavras o maior acontecimento da história da humanidade, a encarnação do verbo divino no seio da Virgem Maria. Reverentes saudamos a Mãe de Deus nos cânticos, e na comunhão hospedamos o mesmo filho de Deus, o Emanuel, que as entranhas da virgem puríssima havia feito o seu tabernáculo.

Próprio da Santa Missa da Anunciação do Senhor

Antífona da entrada: Ao entrar no mundo, Cristo disse: Eis-me aqui, ó Pai, para fazer a tua vontade (Hb 10,5.7). 

Oração do dia 

Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Sobre as oferendas 

Recebei, ó Deus onipotente, as oferendas de vossa Igreja, que comemora a sua origem na encarnação do vosso Filho, celebrando com alegria este grande mistério. Por Cristo, nosso Senhor. 

Prefácio próprio 

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. A virgem Maria recebeu com fé o anúncio do anjo; e, à sombra do Espírito Santo, acolheu com amor, no seio puríssimo, aquele que, para salvar os seres humanos, quis nascer entre eles. Assim, cumpriram-se as promessas feitas a Israel e, de modo inefável, realizava-se a esperança das nações. Por esta razão, a multidão dos anjos e dos santos se alegra eternamente na vossa presença. Concedei-nos também a nós associar-nos aos seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz... 

Antífona da comunhão: A virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado: “Deus-conosco” (Is 7,14). 

Depois da comunhão 

Ó Deus, confirmai em nossos corações os mistérios da verdadeira fé, para que, proclamando verdadeiro Deus e verdadeiro homem aquele que nasceu da Virgem, cheguemos à felicidade eterna pelo poder da sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. 

domingo, 25 de março de 2012

Curso: os Ritos da Semana Santa

Na manhã dos dias 24 e 25 de março, o Conselho Arquidiocesano dos Servidores do Altar promoveu um curso cuja temática girou em torno das celebração da semana santa. O referido encontro aconteceu no Auditório da Paróquia da SS. Trindade e contou com a presença de pouco mais de 50 pessoas das mais variadas paróquias de nossa Arquidiocese. 

No primeiro dia ministrou o curso o diretor espiritual e assessor arquidiocesano dos Servidores do Altar, Pe. Plinio Pacheco, que tratou das rubricas para as celebrações. No segundo dia o coordenador arquidiocesano dos Servidores do Altar, João Antônio Lima, tratou de aspectos relativos ao simbolismo dos ritos litúrgicos na Semana Santa.

Algumas fotos do referido curso:

V Domingo da Quaresma

Antífona da entrada: A mim, ó Deus, fazei justiça, defendei a minha causa contra a gente sem piedade; do homem perverso e traidor, libertai-me, porque sois, ó Deus, o meu socorro (Sl 42,1s).

Oração do dia 

Senhor nosso Deus, dai-nos, por vossa graça, caminhar com alegria na mesma caridade que levou o vosso Filho a entregar-se à morte no seu amor pelo mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendas 

Deus todo-poderoso, concedei aos vossos filhos e filhas que, formados pelos ensinamentos da fé cristão, sejam purificados por este sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão: Em verdade, em verdade eu vos digo, se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas, se morrer, produzirá muitos frutos (Jo 12,24s).

Depois da comunhão 

Concedei, ó Deus todo-poderoso, que sejamos sempre contados entre os membros de Cristo, cujo Corpo e Sangue comungamos. Por Cristo, nosso Senhor.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Memória de São Turíbio de Mogrovejo


Hoje a Santa Igreja celebra de modo facultativo a memória de São Turíbio de Mogrovejo, que foi proclamado pelo Beato João Paulo II padroeiro do episcopado latino-americano.

Turíbio nasceu de nobre família em Mayorga (Espanha), em 1538. Estudou Direito nas universidades de Coimbra e Salamanca. Tinha 40 anos e era Presidente do Tribunal de Granada quando, por indicação do Rei Felipe II, o Papa Gregório XIII o nomeou Arcebispo de Lima.

Apressadamente, quase que de um dia para o outro, elevou-se um simples leigo à dignidade de bispo da Santa Igreja. São assim as vias da Providência quando Ela decide realizar uma obra. Fez-se com o jurista Turíbio o mesmo que, pouco mais de mil anos antes, fora feito com o estadista Santo Ambrósio: em quatro domingos consecutivos, Turíbio recebeu as ordens menores; poucas semanas depois foi ordenado presbítero e, por fim, sagrado bispo.

São Turíbio de Mogrovejo chegou à sua arquidiocese em maio de 1581. De início teve de enfrentar a decadência espiritual dos espanhóis colonizadores, cujos abusos os sacerdotes não ousavam corrigir. O novo arcebispo atacou o mal pela raiz. Muitos dos culpados de intoleráveis vícios e escândalos tentavam justificar-se: 

- Fazemos o que é costume fazer aqui...

- Mas Cristo é verdade, e não costume! - replicava ele.

Com energia e, sobretudo, com seu exemplo pessoal, pôs freio aos abusos, moralizou os costumes e promoveu a reforma do clero.

Em pouco tempo, o ex-jurista transformou-se num exímio catequista que evangelizava os indígenas com palavras simples mas ardorosas. Percorreu três vezes em visita pastoral todo o imenso território de sua arquidiocese, viajando incansavelmente milhares de quilômetros. Entrava nas cabanas miseráveis, procurava os indígenas fugidios, sorria-lhes paternalmente, falava-lhes com bondade em seus idiomas e os conquistava para Cristo.

As três visitas pastorais tomaram-lhe mais de dez dos seus vinte e cinco anos de episcopado. Convocou e presidiu treze sínodos regionais de bispos. Regulamentou e aperfeiçoou a catequese dos indígenas, e fez imprimir para eles os primeiros livros editados na América do Sul: o Catecismo em espanhol, em quéchua e em aymara. Fundou cem novas paróquias em sua arquidiocese.

Tudo isso sem prejudicar em nada o ponto fundamental de todo apóstolo autêntico: sua própria vida espiritual. Chamou a atenção de todos os que conviveram com ele sua intensa vida de piedade, à qual dedicava diariamente muitas horas de oração e meditação.

Teve a inapreciável satisfação de converter milhares de indígenas e de crismar três santos: São Martinho de Porres, São Francisco Solano e Santa Rosa de Lima.

A morte o colheu no curso de sua última visita pastoral, numa pobre capela a quase 500 quilômetros de Lima. Sentindo aproximar-se a hora extrema, recitou o Salmo 121: "Enchi- me de alegria quando me vieram dizer: vamos subir à Casa do Senhor!" Expirou suavemente às 15:30h de 23 de março de 1606, uma Quinta-Feira Santa.

Bento XIII o canonizou em 1726 e João Paulo II o proclamou Padroeiro do Episcopado Latino-Americano em 1983.

Traços característicos da santidade de São Turíbio

Na homilia da Missa comemorativa do quarto centenário da morte do Santo, o Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, Arcebispo de Lima, apresentou um perfil do Apóstolo do Peru. Dele, destacamos os pontos abaixo.

São Turíbio de Mogrovejo foi muito consciente de que o ministério pastoral somente tem sentido se é vivido em santidade e a promove: foi uma evangelização para a santidade.

Contemplar a figura de São Turíbio de Mogrovejo é contemplar a figura de um bispo que se entrega com exuberante generosidade a seu ministério, sem se importar com as dificuldades e inconvenientes que possa encontrar.

Pode surgir então a legítima interrogação: qual foi o segredo da santidade de São Turíbio de Mogrovejo? 

O segredo da santidade de São Turíbio, como a de qualquer santo, foi sua proximidade com Deus, sua fidelidade à oração, elemento fundamental de seu ministério apostólico. É fato que na vida espiritual a pessoa progride na medida em que reza. (...) 

O amor aos necessitados foi também um traço característico da fisionomia espiritual do Apóstolo do Peru. Esse amor pelos pobres patenteava- se nos inumeráveis gestos realizados pelo Santo, que vão desde seu trato afável com os índios e os necessitados, passando pela entrega aos pobres dos bens que conseguia obter, chegando até à doação de suas próprias roupas, móveis e utensílios domésticos.

Em São Turíbio reforçamos nossa convicção de que o tempo consagrado a Deus é garantia de uma fiel entrega ao cumprimento dos próprios deveres e ao serviço dos irmãos.

Na oração, São Turíbio Afonso de Mogrovejo compreendeu que "uma das características fundamentais do pastor deve ser amar aos homens que lhe foram confiados, tal como ama a Cristo, a cujo serviço está". Ele compreendeu o ministério pastoral como o concebe nosso querido Papa Bento XVI, que disse na Missa de inauguração de seu Ministério Petrino: "Apascentar quer dizer amar; e amar quer dizer também estar disposto a sofrer. Amar significa dar às ovelhas o verdadeiro bem, o alimento da verdade de Deus, o alimento de sua presença, que Ele nos dá no Santíssimo Sacramento".

quarta-feira, 21 de março de 2012

Hinos - Attende, Domine


O Attende, Domine é um tradicional canto quaresmal que é tirado do Liber Usualis (Breviário) (1961).

Attende Domine, et miserere, quia peccavimus tibi.

Ad te Rex summe, omnium Redemptor,
oculos nostros sublevamus flentes:
exaudi, Christe, supplicantum preces.

Attende Domine, et miserere, quia peccavimus tibi.

Dextera Patris, lapis angularis,
via salutis, ianua caelestis,
ablue nostri maculas delicti.

Attende Domine, et miserere, quia peccavimus tibi.

Rogamus, Deus, tuam maiestatem:
auribus sacris gemitus exaudi:
crimina nostra placidus indulge.

Attende Domine, et miserere, quia peccavimus tibi.

Tibi fatemur crimina admissa:
contrito corde pandimus occulta:
tua, Redemptor, pietas ignoscat.

Attende Domine, et miserere, quia peccavimus tibi.

Innocens captus, nec repugnans ductus;
testibus falsis pro impiis damnatus
quos redemisti, tu conserva, Christe.

Attende Domine, et miserere, quia peccavimus tibi.

terça-feira, 20 de março de 2012

Reunião coordenadores Paroquiais - Região Episcopal Santana


ARQUIDIOCESE DE BELÉM 
CONSELHO ARQUIDIOCESANO DOS SERVIDORES DO ALTAR 
REGIÃO EPISCOPAL SANTANA

CONVOCAÇÃO 

Aos Coordenadores Paroquiais da Região Episcopal Santana,

Convocamos V. Sª para a Reunião dos Coordenadores Paroquiais da Região Episcopal Santana, a ser realizada conforme abaixo: 

Data: 24/03/2012

Horário: 16h 

Local: Capela Nossa Senhora de Lourdes 

Atenciosamente,

Márcio Baena
Coordenador Região Episcopal Santana

sábado, 17 de março de 2012

Memória de São Patrício (San Patrick)


"Ó Deus, que, na vossa providência, para anunciar o Evangelho aos povos da Irlanda, escolhestes o bispo são Patrício, concedei, por seus méritos e preces, que os cristãos anunciem a todos as maravilhas do vosso reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo." Oração da Coleta

A santa igreja celebra de modo facultativo no dia de hoje a memória de São Patrício. Há poucos dados sobre sua origem, mas os que temos foi tirado do seu livro autobiográfico "Confissão". Nele, Patrício diz ter nascido numa vila de seu pai, situada na Inglaterra ou Escócia, no ano 377. Era filho de Calpurnius, e neto de um padre e apesar de ter nascido cristão, só na adolescência passou a se dedicar à religião, e aos estudos. Aos dezesseis anos, foi raptado por piratas irlandeses e vendido como escravo. Levado para a Irlanda foi obrigado a executar duros trabalhos em meio a um povo rude e pagão. Por duas vezes Patrício tentou a fuga, até que na terceira vez conseguiu se libertar. Embarcou para a Grã-Bretanha e depois para as Gálias, atual França, onde freqüentou vários mosteiros e se habilitou para a vida monástica e missionária. A princípio, acompanhou São Germano do mosteiro de Auxerre, numa missão apostólica na Grã-Bretanha. Mas seu destino parecia mesmo ligado à Irlanda, mesmo porque sua alma piedosa desejava evangelizar aquela nação pagã, que o escravizara. 

Quando faleceu o Bispo Paládio, responsável pela missão no país, o Papa Celestino I o convocou para dar segmento à missão. Foi consagrado bispo e viajou para a "Ilha Verde", no ano 432. Sua obra naquelas terras ficará eternamente gravada na História da Igreja Católica e da própria Humanidade, pois mudou o destino de todo um povo. Em quase três décadas, o bispo Patrício converteu praticamente todo o país. Não contava com apoio político e muito menos usou de violência contra os pagãos. Com isso, não houve repressão também contra os cristãos. O próprio rei Leogário deu o exemplo maior, possibilitando a conversão de toda sua corte. O trabalho desse fantástico e singelo bispo foi tão eficiente que o catolicismo se enraizou na Irlanda, vendo nos anos seguintes florescer um grande número de Santos e evangelizadores missionários. 

O método de Patrício para conseguir tanta conversão foi a fundação de incontáveis mosteiros. Esse método foi imitado pela Igreja também na Inglaterra e na evangelização dos alemães do norte da Europa. Promovendo por toda parte a construção e povoação de mosteiros, o bispo Patrício fez da Ilha um centro de irradiação de fé e cultura. Dali partiram centenas de monges missionários que peregrinaram por terras estrangeiras levando o Evangelho. Temos, como exemplo, a atuação dos célebres apóstolos Columbano, Galo, Willibrordo, Tarásio, Donato e tantos outros. A obra do bispo Patrício interferiu tanto na cultura dos irlandeses, que as lendas heróicas desse povo falam sempre de monges simples com suas aventuras, prodígios e graças, enquanto outras nações têm como protagonistas seus reis e suas façanhas bélicas. Patrício morreu no dia 17 de março de 461, na cidade de Down, atualmente Downpatrick. 

Até hoje, no dia de sua festa os irlandeses fixam à roupa um trevo, cuja folha se divide em três, numa homenagem ao venerado São Patrício que o usava para exemplificar melhor o sentido do mistério da Santíssima Trindade: "um só Deus em três pessoas". A data de 17 de março há séculos marca a festa de São Patrício, a glória da Irlanda. Os irlandeses sempre sentiram um enorme orgulho de sua pátria, tanto, por ter ela nascido na chamada Ilha dos Santos, quanto, por ter sido convertida pelo venerado bispo. Só na Irlanda existem duzentos santuários erguidos em honra a São Patrício, seu padroeiro. 

Reze com São Patrício: Cristo guarde-me hoje, Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar, Cristo no coração de todos os que pensarem em mim, Cristo na boca de todos que falarem em mim, Cristo em todos os olhos que me virem, Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem. Levanto-me, neste dia que amanhece, Por uma grande força, pela invocação da Trindade, Pela fé na Trindade, Pela afirmação da Unidade, Pelo Criador da Criação. Amém.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Hinos - Ave Regina Caelorum


Ave Regina Caelorum é uma das quatro antífonas marianas , com versículos seguintes e orações, tradicionalmente dito ou cantado após cada uma das horas canônicas da Liturgia das Horas. A oração é usada especialmente após as Completas. As origens da oração são desconhecidas, mas ele pode ser encontrado incluídas em um manuscrito do século XII.

A oração é associado com as indulgências e está listado como Ave Regina Coelorum na Raccolta livro de orações indulgenciada.

Ave, Regina Caelorum,
Ave, Domina Angelorum:
Salve, salve radix, porta
Ex qua Mundo est lux orta:

Gaude, Virgem gloriosa,
Super omnes speciosa,
Vale, o valde decora,
Et pro nobis Christum exora.

V. Dignare me laudare te, Virgem sacrata.
R. Da mihi virtutem contra Hostes UST.

Oremus: Conceder, misericors Deus, fragilitati nostrae praesidium: ut, qui Sanctae Dei Genitricis memoriam agimus; intercessionis eius Auxilio, um resurgamus nostris iniquitatibus. Per Christum eundem Dominum nostrum. Amen.

segunda-feira, 12 de março de 2012

D. Lorenzo Baldisseri nomeado Secretário do Sacro Colégio


Já foi aqui publicado que no dia 11 de janeiro deste ano, o Santo Padre nomeou o então Núncio Apostólico do Brasil, D. Lorenzo Baldisseri, para secretário da Congregação para os bispos na Cúria Romana. O mesmo prelado, no último dia 07 de março foi também nomeado secretário do Colégio de Cardeais.

domingo, 11 de março de 2012

III Domingo da Quaresma

Antífona da entrada: Tenho os olhos sempre fitos no Senhor, porque livra os meus pés da armadilha. Olhai para mim, tende piedade, pois vivo sozinho e infeliz.

Oração do dia 

Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Sobre as oferendas 

Ó Deus de bondade, concedei-nos, por este sacrifício, que, pedindo perdão de nossos pecados, saibamos perdoar a nossos semelhantes. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão: Até o pássaro encontra um abrigo e a andorinha um ninho para pôr os seus filhotes: nos vossos altares, Senhor do universo, meu rei e meu Deus! Felizes os que habitam em vossa casa: sem cessar podem louvar-vos (Sl 83,4s).

Depois da comunhão 

Ó Deus, tendo recebido o penhor do vosso mistério celeste, e já saciados na terra com o pão do céu, nós vos pedimos a graça de manifestar em nossa vida o que o sacramento realizou em nós. Por Cristo, nosso Senhor.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Um Pouco da História de Nossa Arquidiocese - O Primaz Paraense

Dom Romualdo Antônio de Seixas

Certamente muitos já ouviram falar de Dom Romualdo de Seixas, sobretudo no que se refere ao trânsito, porque é assim denominada uma importante rua de nossa cidade. Tal homenagem é mais do que justa, porém, muitas pessoas inclusive da igreja desconhecem a história deste grande paraense, que é até hoje o que mais alto chegou na hierarquia da Igreja, chegando a Primaz do Brasil.

D. Romualdo Antônio de Seixas, 17º Arcebispo da Bahia (Primaz do Brasil), depois Conde (2 de dezembro de 1858) e Marquês de Santa Cruz (14 março de 1860). Filho de Francisco Justiniano de Seixas e D. Ângela de Sousa Bittencourt Seixas, nascido em Cametá, Província do Pará, a 7 de fevereiro de 1787.

Recebeu as primeiras letras sob a supervisão do seu tio, o bispo D. Romualdo Coelho de Sousa, que na altura ainda era cônego e secretário do então bispo Dom Manuel de Almeida de Carvalho. O jovem Romualdo de Seixas foi concluir seus estudos em Lisboa, na Congregação do Oratório, onde teve por um de seus mestres o padre Theodoro de Almeida, o célebre autor das "Recreações Filosóficas". De volta à Província do Pará, por ocasião da abertura da aula pública de filosofia, com dezoito anos de idade, fez um discurso que impressionou o auditório e as autoridades presentes. Aos dezenove anos, com a primeira tonsura, foi nomeado mestre de cerimônias do Sólio e começou a lecionar no Seminário Episcopal as matérias de Latim, Retórica e Filosofia; aos vinte e um anos tomou ordens de sub-diácono e estreou na tribuna sagrada por adoecer o orador, improvisando o panegírico de S. Thomaz de Aquino; aos vinte e dois anos, tendo ordens de diácono, foi para a Província do Rio de Janeiro, acompanhado de outro jovem eclesiástico, em comissão do bispo do Pará, para, em seu nome, cumprimentar a família real e tratar de importantes assuntos da sua diocese, regressando com a nomeação de cônego da Sé paraense e a de Cavaleiro da Ordem de Cristo; aos vinte e três recebeu ordens de Presbítero, foi nomeado pároco de sua cidade natal (Cametá) e logo a seguir vigário-geral da província, sendo mais tarde, por morte do diocesano, vigário capitular. Foi eleito presidente da Junta provisória Governativa da Província do Pará por duas vezes, em 1821 e em 1823.

Coroação de Pedro II - Lhe impõe a coroa D. Romualdo de Seixas



















Nomeado arcebispo da Bahia a 12 de outubro de 1826, foi sua nomeação confirmada pelo Papa Leão XII a 20 de maio de 1827, sendo realizada sua sagração na Província do Rio de Janeiro pelo bispo diocesano Dom José Caetano da Silva Coutinho a 28 de outubro deste mesmo ano. Tomou posse do cargo por procuração a 31 de janeiro de 1828, e a 26 de novembro do mesmo ano deu sua entrada na Província da Bahia.  Em 1841, presidiu a solenidade da sagração do Imperador D. Pedro II, como metropolita e primaz do Brasil. Agraciado por D. Pedro I com o título de Pregador da Capela Imperial e com a Grande Dignitária da Ordem da Rosa; foi por D. Pedro II agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, com o título de Conde e depois com o de Marquês de Santa Cruz; era sócio da Academia Real das Ciências de Munique, do Instituto de África em Paris, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de muitas outras sociedades de ciências e letras. Muito inteligente e ilustre figura, era dotado de excessiva modéstia, de trato ameníssimo, de bondade evangélica, de todas as qualidades, enfim, que exaltam, fazem veneranda e amável a criatura humana.

Foi eleito Deputado pela Província do Pará para a 1ª legislatura no período de 6 de maio de 1826 a 3 de setembro de 1829 (posse em 6 de maio de 1826). Foi eleito Deputado pela Província da Bahia para a 3ª legislatura no período de 3 de maio 1834 a 15 de outubro de 1837 (posse a 12 de maio de 1834), tendo sido substituído no período de 3 de maio a 25 de outubro de 1835. Foi eleito Deputado pela Província do Pará para a 4ª Legislatura no período de 3 de maio de 1838 a 21 de novembro de 1841 (posse em 17 de maio de 1838), sendo substituído no período de 3 de maio de 1839 a 15 de setembro de 1840. Foi Presidente da Câmara dos Deputados de 3 de julho de 1828 a 4 de maio de 1829, e de 4 de maio a 3 de agosto de 1841.

Recebeu os títulos de Conde de Santa Cruz a 2 de dezembro de 1858 e Marquês de Santa Cruz a 14 de março de 1860.


Fonte: Texto adaptado do Portal da Câmara dos Deputados

Memória de São João de Deus


Hoje a Santa Igreja celebra de modo facultativo a memória de São João de Deus. Este Santo, não muito conhecido do grande público encontra particular eco na Campanha da Freternidade deste ano, cujo tema gira em torno da saúde, na medida em que este Santo é o padroeiro dos hospitais e profissionais da saúde.

João Cidade Duarte nasceu no dia 08 de março de 1495 em Montemor-o-novo, perto de Évora, Portugal. Seu pai era vendedor de frutas na rua. Da sua infancia sabemos apenas que, João, aos oito ou fugiu ou foi raptado por um viajante, que se hospedou em sua casa. Depois de vinte dias, sua mãe não resistiu e morreu. O pai acabou seus dias no convento dos franciscanos, que o acolheram. Enquanto isso, João foi à pé para a Espanha rumo à cidade de Madrid, junto com mendigos e sanltimbancos.

Nos arredores de Toledo, o viajante o deixou aos cuidados de um bom homem, Francisco Majoral, administrador dos rebanhos do Conde de Oropesa, conhecido por sua caridade. Foi nessa época que ganhou o apelido de João de Deus, porque ninguém sabia direito quem era ou de onde vinha. Por seis anos Francisco o educou como um filho, ao lado de sua pequenina filha. Dos catorze anos até os vinte e oito João trabalhou e viveu como um pastor. E quando Francisco decideu casa-lo com sua filha, de novo ele fugiu, começando sua vida errante. Alistou-se como soldado de Carlos V e participou da batalha de Paiva, contra Francisco I. Vitorioso, abandonou os campos de batalha e ganhou o mundo. Viajou por toda a Europa, foi para a África, trabalhou como vendedor ambulante em Gibraltar. Então, qual filho pródigo, voltou à sua cidade natal, onde ninguém o reconheceu, pois os pais já tinham falecido; novamente rumou à Espanha, onde abriu uma livraria em Granada. Nessa cidade, em 1538, depois de ter ouvido um inflamado sermão proferido por João d'Ávila, que a Igreja também canonizou, arrependido dos seus pecados e tocado pela graça, saiu correndo da igreja, e gritou: "misericórdia, Senhor, misericórdia". Todos riram dele, mas João de Deus não se importou. Distribuiu todos os seus bens aos pobres e começou a fazer rigorosas penitências. Tomado por louco foi internado num hospital psiquiátrico, onde foi tratado desumanamente. Depois de ter experimentado todas as crueldades que aí se praticavam e orientado por João d'Ávila decidiu fundar uma casa-hospitalar, para tratar os loucos. Criou assim uma nova Ordem religiosa, a dos Irmãos Hospitaleiros. Ao todo foram mais de oitenta casas-hospitalares fundadas, para abrigar loucos e doentes terminais. Para cuidar deles, usava um processo todo seu, sendo considerado o precursor do método psicanalítico e psicossomático, inventado quatro séculos depois por Freud e seus discípulos. João de Deus, que nunca se formou em medicina, curava os doentes mentais utilizando a fé e sua própria experiência. Partia do princípio de que curando a alma, meio caminho havia sido trilhado para curar o corpo. Ele sentia a dualidade da situação do doente, por te-la vivenciado dessa maneira. João de Deus sentia-se pertencer ao mundo dos loucos e ao mundo dos pecadores e indignos e, por isso, se motivou a trabalhar na dignificação, reabilitação e inserção de ambas as categorias. Um modelo de empatia e convicções profundas tão em falta, que várias instituições seguiram sua orientação nesse sentido, tempos depois e ainda hoje. Depois, João de Deus e seus discípulos passaram a atender todos os tipos de enfermos.

Seu mote era: "fazei o bem, irmãos, para o bem de vós mesmos". Ele morreu no mesmo dia em que nasceu, aos cinqüenta e cinco anos, no dia 8 de março de 1550. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII que o proclamou padroeiro dos hospitais, dos doentes e de todos aqueles que trabalham pela cura dos enfermos. Hoje a Ordem Hospitaleira São João de Deus, é um instituto religioso, internacional, com sede em Roma, composto de homens que por amor a Deus se consagram à hospitalidade misericordiosa para com os doentes e necessitados em quarenta e cinco países dos cinco continentes.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Hinos - Vidi Aquam



No Tempo Pascal, o canto usado para acompanhar o Rito de Aspersão é o Vidi aquam (“vi a água”).

Vidi aquam egredientem de templo, a latere dextro, alleluia: et omnes, ad quos pervenit aqua ista, salvi facti sunt, et dicent, alleluia, alleluia.


Na Próxima Semana: Hino Ave Regina Caelorum

Curso: Os Ritos da Semana Santa

Caríssimos Amigos,

A Santa Igreja está em pleno período quaresmal, cuja característica penitencial nos prepara para nossa grande celebração anual com a Páscoa do Senhor. Movida por este ensejo, a Coordenação Arquidiocesana dos Servidores do Altar promeverá um pequeno curso acerca dos Ritos da Semana Santa, que em primeiro plano se dirige aos Servidores do Altar mas também a todos quantos queiram participar. Sendo assim, contamos com a participação e ajuda de todos, lembrando que o valor arrecadado será direcionado para Festividade de São Tarcísio 2012.

Esperando encontrá-los neste curso.

João Antônio Lima
Coordenador Arquidiocesano



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Memória das Santas Perpétua e Felicidade - Mártires

Martírio de Santa Perpétua e Felicidade - Biblioteca Nacional de Parigi 
"Ó Deus, pelo vosso amor, as mártires Pepétua e Felicidade resistiram aos perseguidores e superaram as torturas do martírio; concedei-nos, por sua intercessão, crescer constantemente em vossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo." Oração da Coleta

Hoje a Santa Igreja celebra de modo facultativo a memória das Santas Perpétua e Felicidade. Estas duas tem um lugar cativo na veneração da Santa Igreja, ao ponto de serem citadas na Oração Eucarística I, também chamada de Cânon Romano.

Senhora e escrava, Perpétua e Felicidade sofreram a prisão juntas, na fé e na solidariedade, no ano de 203, na África do Norte. O imperador Severo, também de origem africana, havia decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua era de família nobre, filha de pai pagão, tinha vinte e dois anos e um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho nascesse antes da execução e obteve essa graça. Isso aconteceu num parto de muito sofrimento, dois dias antes de serem levadas à arena, para as feras famintas. Perpétua escreveu um diário na prisão, onde relata todo o sofrimento de que foram vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes da Igreja. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma selvagem como eram tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na prisão, com autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e assim salvar sua vida. Mas ambas, senhora e escrava, mantiveram-se firmes, também como outros seis cristãos que se tornaram seus companheiros no martírio. Elas que ainda não tinham sido batizadas fizeram questão de receber o sacramento na prisão, para reafirmar suas posições de cristãs e, em nenhum momento sequer, pensaram em salvar as vidas negando o cristianismo. Segundo os escritos oficiais que complementam o diário de Perpétua, os homens foram despedaçados por leopardos. Perpétua e Felicidade foram degoladas, depois de atacadas por touros e vacas. 

Era o dia 07 de março de 203. Perpétua viveu a última hora dando extraordinária prova de amor e de tranqüila dignidade. Viu Felicidade ser abatida sob os golpes dos animais, e docemente a amparou e a suspendeu nos braços; depois recompôs o seu vestido estraçalhado, demonstrando um genuíno respeito por ela. Esses gestos geraram na população pagã, um breve momento de comoção piedosa. Mas por poucos segundos, pois a vontade da massa enfurecida prevaleceu, até ver o golpe fatal da degolação. Pelo martírio, Perpétua e Felicidade entram para a Igreja, que as veneram nesse dia com as honras litúrgicas.

terça-feira, 6 de março de 2012

Reunião coordenadores Paroquiais - Região São João Batista


ARQUIDIOCESE DE BELÉM 
CONSELHO ARQUIDIOCESANO DOS SERVIDORES DO ALTAR 
REGIÃO EPISCOPAL SÃO JOÃO BATISTA

CONVOCAÇÃO 

Aos Coordenadores Paroquiais da Região Episcopal São João Batista,

Convocamos V. Sª para a Reunião dos Coordenadores Paroquiais da Região Episcopal São João Batista, a ser realizada conforme abaixo: 

Data: 10/03/2012

Horário: 09h 

Local: Paróquia da Natividade de NSJC (Sideral)

Atenciosamente,

Luana Santos
Coordenadora Região Episcopal São João Batista

segunda-feira, 5 de março de 2012

Papa em Retiro Quaresmal


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Bento XVI participou na manhã deste sábado (03/03/12) da última meditação dos exercícios espirituais da Quaresma – que se realizaram ao longo de toda a semana.

Ao final deste retiro quaresmal, o Papa dirigiu algumas palavras de agradecimento ao Cardeal congolês Laurent Monsengwo Pasinya, que este ano foi o autor das meditações, que tiveram como tema a comunhão com Deus. 

"Obrigado, Eminência, em nome de todos, pela guia que nos doou nesses Exercícios Espirituais. O senhor nos guiou, como dizer, no grande jardim da Primeira Carta de S. João e assim em toda a Escritura, com grande competência exegética e com experiência espiritual e pastoral. Guiou sempre com o olhar dirigido a Deus, e justamente com este olhar a Deus, aprendemos o amor, a fé que cria comunhão. E o senhor temperou essas suas meditações com belas histórias, principalmente de sua querida terra africana, que nos deram alegria e nos ajudaram".

Bento XVI disse que ficou particularmente impressionado com a história que o Cardeal contou de um amigo seu, que, em coma, tinha a impressão de estar num túnel escuro, mas no final via um pouco de luz e, sobretudo, ouvia uma bela música. "Parece-me que esta possa ser uma parábola da nossa vida: muitas vezes nos encontramos num túnel escuro em plena noite, mas pela fé, no final, vemos luz e ouvimos uma bela música, percebemos a beleza de Deus, do céu e da terra, de Deus criador e da criatura, e assim nossa salvação é objeto de esperança (cfr Rm 8,24). 

Além das palavras pronunciadas de maneira improvisada, Bento XVI entregou uma carta de agradecimento ao Arcebispo de Kinshasa. Eis alguns trechos da mensagem:

"Comentando alguns trechos da Primeira Carta de S. João, o senhor nos guiou num itinerário de redescobrimento do mistério de comunhão em que fomos inseridos a partir do nosso Batismo. Graças a este percurso, o silêncio e a oração desses dias, de modo especial a adoração eucarística, foram repletos de profundo reconhecimento por Deus, pelo “grande amor” (1 Jo 3,1) que nos deu e com o qual nos uniu a Si numa relação filial, que constitui a nossa mais profunda realidade.

Um motivo especial de alegria foi para mim poder colher, com sua presença e estilo, o testemunho peculiar de fé da Igreja que crê, espera e ama no Continente africano: um patrimônio espiritual que constitui uma grande riqueza para todo o Povo de Deus e para o mundo inteiro, especialmente na perspectiva da nova evangelização. Como filho da Igreja na África, o senhor nos fez experimentar mais uma vez o intercâmbio de dons que é um dos aspectos mais belos da comunhão eclesial, cuja variedade das proveniências geográficas e culturais encontra modo de expressão de maneira sinfônica na unidade do Corpo místico."

A partir deste domingo, 4, com o a oração mariana do Angelus, o Papa retoma sua habitual agenda de encontros e audiências.

domingo, 4 de março de 2012

II Domingo da Quaresma

Antífona da entrada: Meu coração disse: Senhor, buscarei a vossa face. É vossa face, Senhor, que eu procuro, não desvieis de mim o vosso rosto! (Sl 26,8s) 

Oração do dia 

Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Sobre as oferendas 

Ó Deus, que estas oferendas lavem os nossos pecados e nos santifiquem inteiramente para celebrarmos a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. 

Prefácio próprio 

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Tendo predito aos discípulos a própria morte, Jesus lhes mostra, na montanha sagrada, todo o seu esplendor. E, com o testemunho da lei e dos profetas, simbolizados em Moisés e Elias, nos ensina que, pela paixão e cruz, chegará à glória da ressurreição. E, enquanto esperamos a realização plena de vossas promessas, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz... 

Antífona da comunhão: Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu amor: escutai-o! (Mt 17,5) 

Depois da comunhão 

Nós comungamos, Senhor Deus, no mistério da vossa glória e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar das coisas do céu. Por Cristo, nosso Senhor. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cadastro Arquidiocesano dos Servidores do Altar


Irmãos Servidores do Altar,

Após alguns problemas técnicos, retornamos com nosso Cadastro Arquidiocesano dos Servidores do Altar. Abaixo encontra-se um formulário que todos devem preencher, inclusive os que já o tinham feito em outra ocasião, esta é uma importante ferramenta para dimensionarmos a quantidade de Servidores do Altar que temos em nossa Arquidiocese.

Preencham e comuniquem a outros Servidores do Altar!

Atenciosamente,

João Antônio Lima
Coordenador Arquidiocesano

Reunião coordenadores Paroquiais - Região Episcopal Santa Maria Goretti


ARQUIDIOCESE DE BELÉM 
CONSELHO ARQUIDIOCESANO DOS SERVIDORES DO ALTAR 
REGIÃO EPISCOPAL SANTA MARIA GORETTI

CONVOCAÇÃO 

Aos Coordenadores Paroquiais da Região Episcopal Santa Maria Goretti,

Convocamos V. Sª para a Reunião dos Coordenadores Paroquiais da Região Episcopal Santa Maria Goretti, a ser realizada conforme abaixo: 

Data: 03/03/2012

Horário: 08h 30

Local: Paróquia São Pedro e São Paulo (Guamá)

Atenciosamente,

Marcio de Miranda
Coordenador Região Episcopal Santa Maria Goretti

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pe. Ronaldo Menezes é eleito para Academia Paraense de Letras

Pe. Ronaldo Menezes, pároco da Paróquia da SS. Trindade

No dia de ontem, 29 de fevereiro, o Revm˚ Pe. Ronaldo de Sousa Menezes foi eleito o mais novo membro da Academia Paraense de Letras. Este silogeu já foi engrandecido por grandes nomes do clero paraense, dando-se destaque ao nosso sétimo arcebispo D. Alberto Gaudêncio Ramos, e ao Cônego Ápio Paes Campos que faleceu no dia 15 de abril do ano passado. Pe. Ronaldo foi eleito para ocupar a cadeira de número 36, que teve como último ocupante o escritor, folclorista, poeta e jornalista Pedro de Brito Tupinambá. 

Nosso blog parabeniza este membro de nosso clero secular arquidiocesano, desejando-lhe que a exemplo dos sacerdotes que o precederam na Academia Paraense de Letras, faça soar o brado evangélico, de cujas letras emana a verdadeira fonte de sabedoria.

Abaixo matéria exibida na Tv Nazaré:


Quaresma em nossas Paróquias

Paróquia: Santíssima Trindade

Presidente da Celebração: Padre Ronald Menezes, pároco.

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