terça-feira, 31 de agosto de 2010

Coroinhas Festejam São Tarcísio - Voz de Nazaré

Com o tema "Beber na verdadeira fonte", pelo quarto ano consecutivo, cerca de 2 mil coroinhas da Arquidiocese de Belém promovem a festividade de São Tarcísio, o santo padroeiro dos servidores do altar. A festividade teve início no sábado, 7, e segue até o dia 14, quando os devotos e acólitos homenagearão o padroeiro com procissão e Missa Solene.

De acordo com o padre Wirenberg Silva, diretor espiritual do movimento de acólitos na Arquidiocese, as principais lições que o santo deixa hoje para a juventude é o serviço e o amor a Cristo na Eucaristia, "São Tarcísio é um exemplo para todos nós, pois diante de um mundo hedonista e totalmente violento, Tarcísio derrama seu sangue por amor de quem primeiro derramou o sangue por todos nós, Jesus Cristo", disse o padre.

A programação deste ano teve início com uma espiritualidade no Santuário de Fátima. O tema "Beber na verdadeira fonte" foi refletido pelos jovens coroinhas, conduzidos pelo vigário paroquial de Santa Teresinha do Menino Jesus, Jurunas, padre André Teles, que usou a parábola da samaritana como elo ao tema central da festa desse ano, que teve base no Encontro do Papa Bento XVI com os coroinhas da Europa, ocorrido no dia 4, no Vaticano. A festividade encerra-se com procissão no dia 14, a partir das 7h30, com a concentração na Paróquia de São Francisco de Assis - Capuchinhos, em São Brás, e seguirá até a igreja de São José de Queluz. Na chegada, o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, presidirá missa solene de encerramento da festividade.

História

Segundo a tradição, Tarcísio nasceu por volta do ano 245 d.C, tornando-se órfão aos 7 anos de idade. Foi adotado por uma família cristã e batizado no cristianismo, e teve uma vida exemplar de serviço às funções litúrgicas, nessa época, havia perseguição aos que se declaravam cristãos, quando descobertos, ficavam presos e eram condenados a morte. Foi assim que certa vez, na véspera de várias execuções, o Papa Sisto II não sabia como levar a comunhão aos prisioneiros, foi então quando o jovem Tarcísio, que contava com 12 anos, se ofereceu para levar a comunhão aos cristãos aprisionados. O Papa não aceitou, porém Tarcísio insistiu e alegou que sua "juventude seria um refúgio para a Eucaristia", querendo dizer com isso que ninguém desconfiaria de uma criança. O Papa então cedeu ao pedido. Foi assim que indo então ao presídio, alguns jovens notaram sua conduta suspeita. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Conta a tradição que a teca com as hóstias entranhou em seu peito.

Fonte: Fundação Nazaré
Link para a Reportagem: http://www.fundacaonazare.com.br/voz/ler.php?id=3718&edicao=116

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